Escola Classe 415 Norte ensina para a diversidade

Escola não é lugar de aprender apenas Português e Matemática. Na escola também se formam pessoas críticas, que saibam viver em coletividade e tenham interesse em construir um mundo mais justo e equânime. Na Escola Classe 415 Norte essa máxima é levada a sério e foi aplicada durante todo o ano letivo a partir do projeto pedagógico Aprender para a Diversidade.

O trabalho foi dividido em quatro eixos temáticos, um por bimestre. No primeiro, o tema foi “Eu e o outro”, onde foram trabalhadas questões como combate ao bullying e à intolerância religiosa e o respeito à diversidade.

No segundo bimestre, os estudantes trabalharam com o eixo “Corpo, mente e coração”. Durante os dois meses, foram realizadas ações que abordaram a saúde mental de professores e estudantes, partilha, interação, entre outros.

Já no terceiro bimestre, o eixo foi “Cultura popular”, com a abordagem da valorização de aspectos folclóricos, culturais e populares do DF e do Brasil, além dos aspectos da sociedade.

O eixo final deste ano letivo foi “Cidadania”, onde os(as) estudantes trabalharam com questões como respeito à democracia, sistema eleitoral brasileiro, respeito aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

O projeto culminou com mostra artística realizada no último 9 de novembro. Foram expostas centenas de pinturas, maquetes, textos, desenhos e uma série de outras expressões artísticas que exploraram a importância e a necessidade da diversidade.

Segundo o professor Pedro Henrique Peres dos Santos, o período de trabalho teve resultados positivos importantes. “Ao longo do desenvolvimento do projeto, vimos mudanças de comportamento e iniciativas que convergem com nossos objetivos de promoção da inclusão e da equidade, estímulo ao respeito e à tolerância, além do desenvolvimento de competências sociais e emocionais. E isso, tanto em estudantes como em professores e outros membros da comunidade escolar”, afirma.

Para a diretora do Sinpro Márcia Gilda, a iniciativa da Escola Classe 415 Norte é base para uma educação pública emancipadora. “Nós, professores, professoras, orientadores e orientadoras educacionais, também contribuímos para a formação dos adultos de amanhã. Se lutamos por um mundo de igualdade, de respeito, de tolerância, devemos levar isso para dentro das escolas. Lá formaremos e seremos formados a partir desses princípios”, afirma.