Entidades repudiam falta de merenda nas escolas públicas do país

Falta de merenda Planaltina

Alunos do Centro Educacional 3, em Planaltina, exibem carimbos nas mãos, medida adotada naquela unidade para impedir a repetição da merenda escolar – (crédito: Reprodução/G1)

A merenda escolar oferecida nas escolas públicas do país nunca foi tão pobre e racionada. O governo disponibiliza, hoje, menos de R$ 1 por aluno para a alimentação dos estudantes do ensino básico, ignorando o reajuste da inflação. Para os alunos da pré-escola, a merenda, agora, custa 53 centavos e, para os que estão no ensino médio e fundamental, 36 centavos, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).

Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro vetou o reajuste de 34% aprovado pelo Congresso, para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), por considerar a medida “contrária ao interesse público”. Há cinco anos o programa não é reajustado. Entidades como a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) repudiam a medida.

Confira a notícia completa no site do Eu Estudante/Correio Braziliense clicando aqui.

A CNTE também já se posicionou sobre o assunto, repudiando a situação precária da alimentação escolar no país. Para o presidente interino da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o valor per capita com o reajuste já seria irrisório e isso só mostra o descaso de Bolsonaro com a educação.

O presidente da CNTE também ressalta que Bolsonaro sabe que alimentar uma criança nunca seria contrariar o interesse público: “Ele está condenando o futuro do país, porque a alimentação é essencial para o desenvolvimento das crianças e Bolsonaro quer deixar o país na ignorância, assim como vem fazendo desde o início do seu mandato atacando a educação, retirando verbas de universidades e institutos federais”.

Confira a nota completa sobre o assunto no site da CNTE clicando aqui.

Fonte: Eu Estudante/Correio Braziliense (13/09/2022)

Fonte: CNTE