Em dezembro, o Sinpro intensificou a luta em defesa da categoria

Em dezembro, reforçamos lutas de 2020, como a necessidade de tributação dos super-ricos; a defesa do Fundeb exclusivo e somente para a educação pública; a importância da gestão democrática; a luta contra a privatização da CEB e da Eletrobrás, entre outras. É importante frisar que defender a CEB pública e a soberania do Brasil na energia elétrica é uma luta intransigente em defesa da categoria docente.

 

O Sinpro-DF reforçou a denúncia e o alerta sobre os prejuízos da reforma da previdência e entrou na Justiça contra o reajuste da alíquota previdenciária, mesmo depois de ela ter sido aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

 

Na CLDF, dois projetos do interesse da categoria foram apreciados: um sobre o homeschooling e, outro, sobre a prorrogação do atual banco de professores(as) substitutos(as). Vitória na luta dos(as) professores(as) substitutos(as), contudo, derrota preocupante com a aprovação da educação domiciliar. Sem baixar a guarda, o Sinpro-DF entrou na Justiça contra a proposta, que é inconstitucional e traz sérios danos ao conjunto da sociedade brasileira.

 

Foi realizada a live político-cultural em comemoração ao Dia do Orientador(a) Educacional e lançado o concurso, exclusivo para professores(as) aposentados(as) sindicalizados(as), “Poetizando e desenhando com Paulo Freire”, como uma das atividades de comemoração do centenário de nascimento do Patrono da Educação Brasileira. Após garantir o GDF Saúde, o sindicato apresentou um vídeo com explicações ponto a ponto do plano de saúde.

 

Para construir um calendário escolar que contemplasse a leitura da categoria de como deveria ser o ano letivo e suas necessidades, principalmente, em um ano tão atípico, foi feita a tradicional enquete sobre o calendário. Foram apontadas três opções para a construção do Calendário Escolar 2021. Mais de 66% da categoria optou por não utilizar os sábados como dias letivos.

 

Contudo, ainda assim, com base em uma enquete paralela, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) desconsiderou a tradicional construção democrática do calendário entre governo e sindicato (categoria), e incluiu 11 sábados, com início das aulas em 8 de março e, fim, em 22 de dezembro. Continuamos na luta para que a categoria seja ouvida.

 

Em dezembro, a participação do Sinpro-DF na campanha “Vacina para todos – para toda a humanidade”, deu o tom do início do 2021 em defesa da vida. A iniciativa representa a voz de brasileiros(as) e outros povos que anseiam pelo fim do medo de perder as pessoas que amam ou mesmo a própria vida por causa de uma pandemia que está sem controle por falta de gestão pública e de financiamento de dinheiro público para o combate eficiente.

 

Os vídeos mostram que as dificuldades enfrentadas em 2020 não abalaram a força de luta e a unidade da classe trabalhadora. “Nós, professoras e professores, orientadores e orientadoras educacionais, fizemos do substantivo resiliência uma ação. E, diante da necessidade de superar obstáculos e de se adaptar a mudanças, nos reconstruímos e mostramos que, juntas e juntos, temos mais chances de derrotar o fascismo que se instalou sem pedir licença”, afirma a diretoria colegiada do sindicato. Confira o vídeo retrospectiva de dezembro de 2020. Confira: