Em Assembleia Geral, professores aprovam moção de solidariedade e ato público pelo fim do massacre palestino

A diretoria colegiada do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) informa que a Assembleia Geral da categoria, realizada nessa quinta-feira (13) aprovou, por ampla maioria (87% dos participantes), uma moção de solidariedade ao povo palestino e a realização de um ato público em frente à Embaixada da Palestina, em Brasília, neste sábado (15), a partir das 10 horas.

 

A diretoria alerta a quem for participar, usar máscara, levar álcool em gel 70%, manter distanciamento e evitar situações de risco de contágio pelo novo coronavírus.

 

A situação da Palestina é consequência das ações de países imperialistas, como as dos Estados Unidos da América (EUA), que mantêm uma ingerência terrorista e massacrante em todos os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos do mundo para se apropriar das riquezas naturais que lhes interessam para se manterem hegemônicos, bem como do patrimônio e Orçamento públicos para se manterem ricos. A quem luta pela soberania e desenvolvimento do seu próprio país, os EUA massacram.

 

É o caso da Palestina. Na moção, o Sinpro-DF explica o que está acontecendo. “Tomamos conhecimento do apelo do Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos (AcIT) que denuncia o violento ataque do Estado de Israel contra o povo palestino: “Conclamamos a todas as organizações operárias e democráticas a apoiar a luta legítima do povo palestino, a denunciar a violenta repressão ao Estado de Israel.”

 

O ato público será realizado, neste sábado (15), às 10h, em frente à Embaixada da Palestina.

 

Confira, a seguir, o texto da moção

MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO

 

Tomamos conhecimento do apelo do Acordo Internacional dos Trabalhadores e dos Povos (AcIT) que denuncia o violento ataque do Estado de Israel contra o povo palestino “Conclamamos a todas as organizações operárias e democráticas a apoiar a luta legítima do povo palestino, a denunciar a violenta repressão ao Estado de Israel.”.

 

Está em curso uma rebelião popular palestina contra as forças de ocupação de Israel na faixa de Gaza e na Cisjordânia expressando da resistência das famílias, da população às ameaças de despejo que atendem às demandas dos colonos, que consideram ter um direito eterno de propriedade sobre as casas da localidade de Sheik Jarrah!

 

A noite de 10 de maio foi marcada por dezenas de manifestações, de motins em várias cidades e vilas da Galiléia (Al Jalil). A cidade de Haifa foi esquadrinhada pela polícia. Um manifestante foi morto pela polícia israelense em Lod, perto de Tel Aviv. Na Cisjordânia, as manifestações de apoio em Jenin e Ramallah foram reprimidas pela Autoridade Palestina.

 

As manifestações são reprimidas com violência, mas a mobilização não recua. A polícia israelense usa balas de borracha, gases tóxicos, canhões de água podre, granadas de choque. Sexta e sábado, a revolta foi massiva.

 

O Departamento de Estado dos EUA acaba de apelar “à Palestina e Israel para diminuir a escalada”, como se não fosse responsabilidade unicamente de Israel o que acontece. Ademais, os Estados Unidos vetaram no Conselho de Segurança da ONU uma condenação, ainda que apenas formal, dos ataques criminosos de Israel.

 

Nós nos solidarizamos ao povo palestino que luta por sua autodeterminação e denunciamos a ação violenta e repressiva do Estado de Israel.

 

ASSEMBLEIA DO SINDICATO DOS PROFESSORES NO DISTRITO FEDERAL

Brasília, 13 de maio de 2021.