Educadoras se preparam para Marcha das Margaridas

Professoras e orientadoras educacionais da rede pública de ensino discutiram os 13 eixos da Marcha da Margaridas, nesse domingo (2/7). Realizado na Chácara do Sinpro, o curso de formação teve como objetivo preparar as educadoras para uma participação atuante na 7ª edição da marcha.

“Vamos marchar conscientes dos nossos passos, e vamos também levar a discussão de todos esses eixos e da própria história e exemplo de Margarida Alves para as escolas. Este é um momento histórico para o Brasil, momento em que cresce a discussão sobre os direitos das meninas e mulheres”, afirma a diretora do Sinpro-DF Mônica Caldeira.

No curso de formação para a Marcha da Margaridas, formam utilizados diversos recursos pedagógicos para inserir todas as participantes nas discussões dos temas abrangidos pela marcha. Em uma das atividades, as participantes escreveram nas pétalas de uma grande margarida de papel adjetivos relacionados a si próprias. “É uma forma de refletirmos sobre nós, sobre o que somos, o que queremos. É uma atividade que vai contra o silenciamento de nós mulheres”, explica a diretora do Sinpro-DF.

Segundo Mônica Caldeira, a Secretaria de Mulheres do Sinpro-DF organizará a ala da Educação para o dia da Marcha das Margaridas. “Vamos juntas marchar, até que todas nós sejamos livres. Essa ala já começou a ser criada nesse curso de formação, e seguirá forte”, diz a dirigente sindical.

O Curso de Formação para a Marcha das Margaridas é uma parceria do Sinpro-DF, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e da Central Única dos Trabalhadores do DF (CUT-DF).

A Marcha
Dias 15 e 16 de agosto, mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades de todo o Brasil estarão em Brasília na 7ª Marcha das Margaridas.

O evento, considerado a maior ação de mulheres da América Latina, terá como lema a reconstrução do Brasil e o Bem Viver, sustentado em 13 eixos de luta. Entre eles, estão: Educação pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo; Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e sua sexualidade; Democracia participativa e soberania popular; e Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética.

Acesse o álbum de fotos do curso de Formação para a Marcha das Margaridas AQUI

 

 

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