Educação: um dos pilares para acabar com as desigualdades sociais
Atendendo a reivindicação dos trabalhadores/as, Dilma se compromete com uma educação de qualidade com valorização do professor, salário digno, plano de carreira e formação continuada.
Escrito por: William Pedreira
Em ato realizado na tarde desta sexta-feira (15) para divulgar o programa de governo voltado à Educação, Juventude e Ciência e Tecnologia a candidata a presidência Dilma Rousseff atendeu a reivindicação dos trabalhadores/as e assumiu o compromisso com a ratificação de uma educação pública de qualidade para toda população vinculada a valorização e o respeito aos professores e profissionais.
Ao fazer uma homenagem ao Dia dos Professores comemorado neste dia 15, Dilma afirmou que a educação será um dos pilares em seu governo e que a valorização do professor será essencial para que este projeto seja efetivado. Para isso, ela citou três eixos centrais que serão salário digno, plano de carreira com valorização dos trabalhadores e formação continuada para todos os professores, da creche a pós-graduação.
“Meu compromisso com os professores e com a educação é sólido e fundamentado para acabarmos de vez com as desigualdades sociais no Brasil. Nós não vamos governar para uma parcela da população, mas sim, para os 190 milhões de brasileiros e brasileiras“.
Diante de uma plateia formada por trabalhadores e trabalhadoras, estudantes, reitores, cientistas, Dilma defendeu também o respeito e o diálogo nas negociações com os trabalhadores da educação. Neste sentido, a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, falou da experiência que os professores de São Paulo têm com 16 anos de governos neoliberais, pautados por uma política deliberada de desvalorização do magistério, de arrocho salarial e desmonte da escola pública.
“Momento de fazer a escolha correta. São Paulo, o estado mais rico da Federação, aparece apenas em 14º lugar no ranking dos salários pagos aos professores. Além da desvalorização, nós sabemos como Serra trata os professores, a base de cassetete, bala de borracha e truculência. Lamentavelmente, o uso da força contra a proposta de diálogo é a marca registrada dos governos tucanos e tenho certeza que ninguém quer isso para o Brasil. Precisamos extirpar qualquer possibilidade de retrocesso, com a continuidade das políticas adotadas pelo governo Lula.”
Já o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, destacou em sua fala a instituição e realização das conferências nacionais. “Durante governo Lula, tivemos a realização diversas conferências temáticas, fato a ser destacado já que nos últimos oito anos foram realizadas mais conferências do que o conjunto dos governos que estiveram à frente do nosso país. Para nós, trabalhadores da Educação, a Conae foi um passo importante. Agora, é cobrar para que todas as propostas tiradas na Conferência sejam efetivamente implementadas.”
Para além da educação, Dilma assumiu o compromisso de garantir recursos para investimentos em ciência e tecnologia com valorização e capacitação dos profissionais. Uma parte deles virá da exploração do pré-sal, que será usado também para investimentos em outras áreas.
Dilma afirmou também que dará estatuto de política de estado aos programas voltados as crianças e juventude, dando a todos possibilidades potenciais de desenvolvimento.
Muitas entidades aproveitaram a ocasião para entregar a candidata documentos de apoio e compromisso, como o Pacto pela Juventude, documento construído pelas entidades que compõem o Conselho Nacional de Juventude, a carta compromisso da Contee, a carta compromisso do movimento Todos pela Educação, o manifesto dos filósofos e dos reitores em apoio a Dilma.
Com informações do site da CUT