Educação como ferramenta de combate ao racismo é tema do TV Sinpro do dia 4 de maio
Apesar de toda luta e das reivindicações contra o desrespeito ao(à) negro(a), o racismo, infelizmente, ainda gera uma série de mortes, ofensas e crimes contra a população preta. Em grande parte das civilizações ocidentais, em especial nas Américas, o racismo, entre outros fatores, tem origem na dominação imposta pelos colonizadores nas populações nativas dos países colonizados. No caso do Brasil, essa dominação perdurou durante todo o período colonial (1500-1822) e imperial (1822-1889) do país, em que os povos indígenas e africanos foram escravizados no território nacional.
Mesmo passado tanto tempo, crimes de ódio regados ao preconceito ainda são vistos, fato que evidencia, cada vez mais, o racismo estrutural nas sociedades do Brasil e do mundo. Na última semana um estudante negro de 26 anos foi vítima de injúria racial quando assistia um jogo de futevôlei na Ponte Alta do Gama. Ao chegar no local onde aconteciam os jogos, Mateus Antunes foi ofendido por duas jovens, que gravaram as ofensas e publicaram nas redes sociais.
Apesar de toda evolução presenciada em todos estes séculos e do nosso crescimento como ser humano, injúrias raciais como essa infelizmente ainda estão presentes. Diante disto, é preciso evidenciar a Educação como ferramenta de combate ao racismo e debater o tema com maior profundidade. Para isto o TV Sinpro dessa quarta-feira (04), às 19h, conversa com a diretora do Sinpro Márcia Gilda, com o estudante vítima de injúria racial, Matheus Antunes, Muria Antunes Damasceno, mãe da vítima, e com o advogado Elias Soares. “É inadmissível que fatos como este, onde a injúria racial é tão evidente, aconteçam em pleno 2022. Precisamos lutar contra crimes raciais e a educação é uma importante ferramenta para isto”, ressalta Márcia Gilda.
O TV Sinpro será transmitido às 19h, com transmissão ao vivo pela TV Comunitária (Canal 12 na NET) e redes sociais do sindicato (Facebook, Instagram, Youtube).
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