Bailarinas do Projeto Pliê da EC 12 de Taguatinga apresentaram espetáculo de ballet

Elas se apresentaram de collant, saia, meias e sapatilhas. Com esses trajes profissionais, as estudantes bailarinas da Escola Classe nº 12 de Taguatinga (EC 12 de Taguatinga) apresentaram o espetáculo de ballet “O Quebra-Nozes”, na noite de quinta-feira (5/11), no Teatro da Caesb, em Águas Claras. As estudantes participam do Projeto Pliê, desenvolvido na escola há 8 anos.

O projeto Pliê tem por objetivo promover o desenvolvimento integral das crianças e democratizar o acesso ao ballet, principalmente para crianças que não têm condições financeiras de arcar com os custos dessa modalidade de dança e para aquelas que têm necessidades educacionais específicas. No grupo, duas bailarinas cadeirantes participam das aulas.

O ballet como projeto pedagógico

As aulas de ballet ocorrem duas vezes por semana, no contraturno, na própria EC 12 de Taguatinga. “A aprendizagem vai além de passos e gestos. Desenvolve o autoconhecimento, o conhecimento do próprio corpo, das capacidades de resistência física e emocional, a disciplina, a autoestima e, sobretudo, estimula nas meninas o sonho de se tornarem bailarinas”, explicou a idealizadora do projeto e diretora da EC 12 de Taguatinga, Keith Alves.

Anualmente, as crianças matriculadas no projeto fazem duas ou três apresentações para o público. Neste ano, as apresentações ocorreram na Festa da Família e no espetáculo apresentado no dia 5/11. Para custear o traje das bailarinas, a gestão da escola realizou rifas e a ação “Adote uma Bailarina”. Em abril deste ano, duas estudantes do Projeto Pliê participaram de audição realizada pelo Ballet Bolshoi – uma das maiores escolas de dança do mundo.

Como tudo começou…

Uma criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) queria ser bailarina e, para tornar esse sonho possível, a diretora Keith idealizou o Projeto Pliê.

Confira fotos no álbum do Facebook do Sinpro no link a seguir:

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Texto de Jacqueline Pontevedra/CRET com edição da Imprensa do Sinpro-DF.
Foto: Arquivo pessoal.

 

@cre.taguatinga