Dose de reforço: Sinpro cobra posição da SEEDF

No momento em que o ministério da Saúde anuncia a redução do intervalo da dose de reforço da vacina contra a Covid, o Sinpro está cobrando da SEEDF uma posição com relação à vacinação prioritária dos professores. O secretário executivo da pasta, instado pelo sindicato, informou que conversará com a secretaria de saúde.

O Ministério da Saúde deve recomendar nos próximos dias uma segunda dose da vacina da Janssen, que até então era ministrada em dose única. A segunda dose da vacina Janssen deverá ser ministrada dois meses após a primeira dose e, cinco meses depois, quem for vacinado com Janssen deverá receber a dose de reforço – preferencialmente com uma vacina diferente.

O Ministério da Saúde também anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus. A ideia é que essa dose seja ministrada cinco meses após a segunda dose da vacina – também com um imunizante diferente das primeiras doses. Essa regra será válida para todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente do grupo etário ou profissão.

 

Diferença entre dose de reforço e terceira dose

É importante entender a diferença entre dose de reforço e terceira dose.

Todas as vacinas contra Covid atualmente disponíveis devem ser ministradas em duas doses da mesma substância – a partir de agora, até mesmo a Janssen, que até então era vacina de dose única, deverá ser ministrada em duas doses com intervalo de dois meses.

Segundo informa o Instituto Butantan, “a terceira dose é quando uma pessoa toma três doses de um mesmo tipo de vacina. No reforço, a composição do imunizante contra a Covid-19 não deve ser a mesma, mas uma atualização feita a partir das novas variantes em circulação do SARS-CoV-2, como acontece todo ano com a vacina da gripe, atualizada com as novas mutações do vírus.”

O Sinpro sempre defendeu vacinação para todos, e também entende que a categoria dos professores deve ser incluída nos grupos prioritários de vacinação, uma vez que está em contato direto com crianças – muitas delas que ainda não foram vacinadas contra Covid. Lembramos que outros estados incluem os professores nas categorias prioritárias de vacinação exatamente por esse raciocínio de proteção às crianças.  Mantemos nossa pressão e cobrança junto à SEEDF. É pela vida, sempre.