Documento do II Fórum defende educação como meio para avanço da sociedade
A educação é um importante instrumento de luta para construção de sociedades mais justas e mais capazes de coexistir com a vida no planeta. Esse é um dos pontos defendidos pela Carta do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, lida pela secretária-executiva do evento, Waléria Külkamp Haeming, na cerimônia de encerramento do evento, na sexta, dia 1º.
O documento contém 11 princípios que os participantes do Fórum defendem. Entre eles, a garantia de educação profissional e tecnológica voltada a trabalhadores e trabalhadoras, jovens e adultos como política pública e o direito universal e inalienável de homens e mulheres à educação emancipadora, inclusiva e solidária.
A Carta afirma que o Fórum Mundial leva à Rio+20 e à Cúpula dos Povos a mensagem de que “a afirmação e a realização do direito à educação é a condição irrefutável para poder construir um mundo em que seja possível viver e conviver com dignidade e justiça social”.
Pernambuco será a sede do III Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. O anúncio foi feito pela coordenadora-geral da edição deste segundo Fórum, Maria Clara Kaschny Schneider, na cerimônia de encerramento do evento, na sexta, dia 1º, em Florianópolis. A Secretaria Executiva do evento será o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IF-PE).
Integrante do Conselho Internacional do FME, Tânia Guerra explica que o Fórum Mundial de Educação acontecerá paralelamente ao Fórum Social Mundial, realizado em anos ímpares no mês de janeiro. “O local do próximo FSM será definido em outubro, mas há uma grande possibilidade de ser na Tunísia (norte da África)”.
Com informações da CNTE