Diretores do Sinpro e aposentados mantêm ocupação da SEE

Após mais de 30 horas, professores(as) e orientadores(as) educacionais aposentados(as) e diretores do Sinpro mantêm a ocupação da sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal (Edifício Phenícia – Asa Norte). A ocupação teve início às 9h de quarta-feira (28) em resposta ao calote do governo Rollemberg em relação às pecúnias da licença-prêmio de todos(os) os(as) professores(as) e orientadores(as) que se aposentaram após o dia 8 de março de 2016.
Durante a tarde de ontem o governo sinalizou com o pagamento da pecúnia para aqueles(as) que se aposentaram em março de 2016, mas não apresentou um calendário de pagamento para os demais meses, uma das reivindicações do grupo. O GDF chegou a marcar uma reunião com o secretário da Casa Civil, mas foi cancelada pelo grupo após o governo condicionar a reunião à saída dos aposentados. A decisão foi de permanecer, mas mantendo o pleito da reunião, que era a necessidade do diálogo. “Apesar de anunciar o pagamento da pecúnia para os aposentados de março de 2016, vamos permanecer aqui para garantir o processo de negociação e o respeito aos direitos dos demais professores e orientadores aposentados”, afirma a coordenadora da Secretaria de Assuntos dos Aposentados do Sinpro, Silvia Canabrava.
A luta é de todos(as) e é importante que a categoria compareça ao gabinete da Secretaria de Educação para que, juntos, alcancemos mais esta vitória. “Esta categoria não foge à luta e a união de todos e todas garantirá a nossa vitória”, analisa a diretora do Sinpro Rosilene Corrêa.
A ocupação continua até que haja uma reunião com o GDF.


 
Desrespeito do GDF
A previsão para 2018 e 2019 é de aproximadamente 1.400 aposentadorias em cada um destes anos. Portanto, o GDF está criando uma grande bola de neve para o pagamento deste benefício, que é garantido por lei. É o maior calote já aplicado contra os professores no Distrito Federal entre todas as gestões que o Palácio do Buriti já teve. Isto precisa acabar. O governo precisa ter responsabilidade com as contas públicas e com os acertos com a categoria. Os professores só têm esta pecúnia a receber porque o direito de usufruir deste benefício é negado pelo GDF. A luta é para que os professores que ainda vão se aposentar não precisem passar por esta situação.