Diretores cobram atitude do GDF

Em outra escola pública, o CentroEducacional 5 de Taguatinga, a situação é semelhante. Com estrutura física extremamente precária e
ausência de iluminação, a quadra de esportes está longe de atender a
demanda de alunos.
 
“A nossa quadra nunca passoupor uma grande reforma estrutural e muito menos conta com manutenção técnica. Depois do que
aconteceu em Samambaia, nosso receio é ainda maior. Espero que tomem alguma atitude”, argumenta Verônica Antônia de Oliveira, diretora da escola.
 
DESGASTE
A falta de manutenção, além deprejudicar o andamento das aulasde Educação Física, faz com que a prática esportiva represente risco aos estudantes. No Centro Educacional 5 de Taguatinga, a tabela de basquete conta com evidentes sinais de desgaste. “Para garantir a segurança necessária, eu acredito que o ideal seria que a manutenção fosse feita no mínimo uma vez por ano. Como são serviços de certa durabilidade, suponho que esse intervalo de tempo seja suficiente”, acredita a professora de Educação Física do colégio, Carla de Oliveira.
 
Diante da falta de reparos nas quadras esportivas, o diretor do Centro de Ensino Fundamental 12 de Taguatinga, Moisés Lucas dos Santos, destaca o papel da direção para que as ações sejam desempenhadas com êxito. “Os gestores conhecem as necessidades e precisam lutar por mudanças. Não adianta ficar apenas sentado no posto reclamando. É preciso ir à luta e cobrar atitudes da Secretaria de Educação”, reconhece. Contudo, o diretor frisa que as mudanças necessitam de muito esforço. “É complicado mexer na estrutura física. É preciso autorização do governo e uma grande reforma requer muitas vezes uma licita-ção”, expõe Moisés.
 
A redação do Jornal de Brasília entrou em contato com a GDF para falar sobre o estado das quadras esportivas e saber se a família do estudante envolvido no acidente receberá auxílio para arcar com as despesas do tratamento. Entretanto, até o fechamento da edição, não obteve resposta.