Direção estadual da CUT Brasília se reúne para traçar estratégias de enfrentamento

A resistência contra o aprofundamento do golpe se consolida e para intensificar a luta, dirigentes e militância CUTista se reuniram para debater e elaborar estratégias de enfrentamento para o próximo período. O encontro aconteceu nesta segunda (12), no auditório do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF).
O secretário-geral da CUT Brasília fez um diagnóstico do cenário político-econômico e reforçou que há uma extrema necessidade de mobilização dos movimentos de esquerda. “A grande tacada do golpe que destituiu uma presidenta legitimamente escolhida através do voto popular é conseguir eleger democraticamente um presidente que seja vinculado à linha de retrocessos. Para que isso aconteça, querem inviabilizar a candidatura daquele foi o maior presidente da historia do Brasil: o companheiro Lula”, disse.
Rodrigues destacou também a necessidade de se policiar quanto ao conteúdo compartilhado nas redes sociais de grupos de WhatsApp. “Abandonemos o voluntarismo das redes sociais. Qualquer um pode escrever um texto alarmista e passá-lo adiante. Durante todo o processo do golpe, não houve nenhuma entidade com mais firmeza para responder sua base como a CUT. Coube a nós ser a vanguarda da mobilização e resistência. Agora, cabe aos companheiros ter clareza das informações que compartilha. É um momento delicado e não podemos dispersar nossa militância”, salientou.
Para a vice-presidenta da CUT Brasília, Meg Guimarães, os desafios para 2018 são imensos, mas com a unidade, os movimentos de esquerda poderão barrar os retrocessos a exemplo da reforma da Previdência, não consegue o apoio necessário do Congresso.
“Enquanto Temer e seus aliados possuem o poder do capital financeiro, a classe trabalhadora tem o voto e essa autoridade tem grande influência sobre os parlamentares que querem se reeleger”, lembra a dirigente.
Após as discussões, a CUT debaterá com cada diretor da executiva os assuntos pertinentes à sua pasta.