Diante da situação da EJA no DF, Sinpro solicita reunião urgente com a SEE

A luta pela igualdade social e por oportunidade para todos(as) é um direito constitucional e está atrelada diretamente à educação. É no ambiente escolar que as discrepâncias econômicas e sociais devem ficar em segundo plano e muitas injustiças históricas podem ser corrigidas. Uma das ferramentas para essa “correção” é justamente a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que vem sofrendo mudanças preocupantes, prejudicando principalmente as populações mais carentes.

A comunidade escolar e os(as) professores(as) de uma forma geral têm convivido com o fechamento de turmas da EJA de forma sistemática e com problemas recorrentes no ensino noturno. A situação tem se agravado e diante disto, a diretoria do Sinpro solicitou uma reunião urgente com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) para tratar da pauta com a secretária Hélvia Paranaguá.  

Além do fechamento de várias turmas da EJA, o que prejudica centenas de estudantes, educadores(as) tem reclamado da exigência das turmas de EJA terem a quantidade mínima para permanecerem abertas, o que impede que estudantes tenham igualdade de condições de aprendizagem; política de criação de escolas polo; falta de atualização do Estatuto da EJA, que deveria ter sido revisada em 2016; a multiseriação; e a estratégia de matrícula, não discutida com o Sinpro.  

A Educação de Jovens e Adultos atende a uma dívida com quem não teve acesso à educação, tendo uma função reparadora e de reconhecimento da igualdade. Para isto, as metas 8, 9 e 10 do Plano Nacional de Educação (PNE) estruturam esta luta pela superação do analfabetismo e pelo respeito a um direito constitucional. 

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