25/07 – Dia Nacional da escritora e do escritor
Em 1960, o então Ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido assinou uma portaria criando a data. O dia 25 de julho foi escolhido, pois coincidiu com o I Festival do Escritor Brasileiro, no Rio de Janeiro, promovido pela União Brasileira de Escritores, no qual o vice-presidente era o escritor Jorge Amado.
Desde então o dia é motivo para celebrar o trabalho e vida de escritoras e escritores brasileiros, muitas (os) delas (es), professoras (es) e orientadoras (es) educacionais.
A data é importante para valorizar a literatura nacional, enaltecer as grandes obras e resgatar àqueles (as) quase esquecidos (as) do grande público, assim como incentivar a leitura das obras brasileiras, ao mesmo tempo que faz refletir sobre as dificuldades que esta categoria enfrenta sobre como produzir e divulgar os próprios trabalhos.
A profissão de escritor (a) ainda é atualmente, pouco valorizada, com muitos (as) não conseguindo sobreviver financeiramente apenas com os direitos autorais das obras e carecendo complementar a renda com palestras e aulas. Logo eles (as) que entretém, dão asas para a imaginação, ensinam e estão presentes na escola e em momentos de lazer.
Professoras (es) e escritoras (as)
Dentre os(as) grandes escritores (as) que também eram professores (as) estão:
Cecília Meireles (1901-1964), considerada uma das maiores poetisas do país. “Romanceiro da Inconfidência” e “Ou Isto ou Aquilo” são algumas das obras da professora, que também atuou como jornalista e fundou em 1934 a primeira Biblioteca Infantil do Brasil, no Rio de Janeiro.
Autor de “Auto da Compadecida” e “Uma Mulher Vestida de Sol”, Ariano Suassuna (1927-2014) escreveu mais de 30 romances, peças e poesias. Por muitos anos, o imortal da Academia Brasileira de Letras, lecionou na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Maria Firmina dos Reis (1822-1917) é considerada a primeira romancista brasileira, autora de “Úrsula” (primeiro livro que abordou a questão abolicionista, em 1859) e “A Escrava”. Foi a primeira mulher aprovada em concurso público no Maranhão para professora primária. Defendia práticas educacionais muito à frente da época, como inaugurar uma escola mista (para meninos e meninas) no Maranhão (que acabou mais tarde sendo fechada após protestos).
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