Dia Nacional de Luta pelo Piso Salarial, Carreira e em Defesa do Ensino Médio

Hoje (18/4) é dia de mobilizações em todo o Brasil em defesa do Piso Salarial Profissional do Magistério, Carreira e do Ensino Médio. Os atos são convocados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Aqui no Distrito Federal, a categoria aprovou em assembleia no último dia 20 de março a luta pelo reajuste salarial de 19,8%, sem abrir mão do cumprimento da meta 17 do Plano Distrital de Educação. E no próximo sábado, 20 de abril, o auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal recebe a assembleia geral da categoria às 9h, para discutir e aprovar a nova pauta de reivindicações da categoria.

Assim como a categoria de todo o país neste 18 de abril, o magistério do Distrito Federal luta pela valorização da profissão. Na capital do país, a rede pública conta com turmas superlotadas, déficit de 9 mil profissionais e 70% de regência de classe com professores(as) em regime de contrato temporário. São profissionais que, efetivos(as) ou de contrato temporário, formam um dos contingentes com uma das melhores formações acadêmicas do Brasil. Seu vencimento básico, pela meta 17 do Plano Distrital de Educação, deveria estar equiparado à média da remuneração das demais carreiras de servidores públicos do DF de escolaridade equivalente neste ano de 2024, mas essa meta (também) não foi alcançada.

Outro ponto da luta nacional da CNTE é em defesa de um plano de carreira para a categoria do Magistério. Atrelar salários a um plano de carreira é um dos pioneirismos no Sinpro no movimento sindical da educação.

Assim como a CNTE, o Sinpro defende o PL do Ensino Médio enviado pelo governo federal, sem substitutivos. Esse PL é resultado da consulta pública realizada com estudantes, profissionais e estudiosos(as) da educação, e foi composto coletivamente, com a plena participação da sociedade civil organizada.

Nossa luta se soma à luta de todos(as) os(as) companheiros(as) do magistério do Brasil, por um piso nacional que seja justo e não seja tratado como teto de vencimentos da categoria. E, para além da remuneração da categoria, também lutamos por uma educação de qualidade, laica e socialmente referenciada, que não comporta um projeto de ensino médio cujo objetivo é deteriorar a qualidade da educação pública.

MATÉRIA EM LIBRAS