Dia Mundial da Justiça Social: um chamado pelo fim da pobreza e dos preconceitos

“Está na hora de a expressão ‘justiça social’ deixar de ser palavras vazias em discursos políticos e se materializar na sociedade. Para isso, é preciso superar, urgentemente, o neoliberalismo. Só conseguiremos vencer a injustiça social, a pandemia do novo coronavírus e outras pestes sanitárias e sociais se conseguirmos superar o neoliberalismo”. Essa é a mensagem da diretoria colegiada do Sinpro-DF em memória do 20 de fevereiro, Dia Mundial da Justiça Social.

 

Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, a data tem o objetivo de fortalecer a luta contra a pobreza, a exclusão, o preconceito e qualquer discriminação por motivos de raça, etnia, religião, idade, cultura, pensamento político etc. Dentre suas principais as principais iniciativas, destacam-se ações para eliminação da pobreza, para o estabelecimento do bem-estar da população e o fim de qualquer tipo de descriminação.

 

 “O Dia Mundial da Justiça Social é uma data importante para refletir, debater e propor ações que possam contribuir para o estabelecimento de uma sociedade mais justa que apoia e manifesta senso de justiça e o respeito aos direitos humanos”, afirma Márcia Gilda Moreira Cosme, coordenadora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro-DF.

 

Nesse sentido, segundo ela, “lutar pelo acesso à educação, à saúde, ao trabalho digno e combater todo e qualquer tipo de discriminação e preconceito deve ser tarefa de mulheres e homens que anseiam coexistirem e forma pacífica, justa e próspera. No Brasil, colaborando com esse propósito, a Campanha Tributar os Super-Ricos, entende que esta pauta é urgente para enfrentar a crise econômica reduzindo os tributos para os mais pobres e garantir renda”.

 

Este ano, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) OIT lança o “Chamado por Justiça Social na Economia Digital”e apela à solidariedade global para apoiar a implantação da vacina contra a Covid-19 em todo o planeta e a recuperação econômica e social aprofundada pela crise da pandemia do novo coronavírus. De acordo com a organização, “na última década, a expansão da conectividade de banda larga, computação em nuvem e dados levaram à proliferação de plataformas digitais, que penetraram em vários setores da economia e da sociedade. Desde o início de 2020, as consequências da pandemia Covid-19 levaram a acordos de trabalho remoto e permitiram a continuação de muitas atividades comerciais, reforçando ainda mais o crescimento e o impacto da economia digital”.

 

O Sinpro-DF se une ao pensamento da OIT e reforça que uma das ações para assegurar justiça social é todas as nações e governantes adotarem uma política séria de combate à pandemia e garantirem a vacinação para toda a humanidade. “A vacina existe e é suficiente para todos os seres humanos. O que falta é uma gestão pública eficiente, que assegure o acesso de todos e todas à vacina e governantes que deem valor à vida. Isso também é justiça social”, afirma a diretoria do Sinpro-DF

 

O Dia Mundial da Justiça Social é uma data de extrema importância para a conscientização e fortalecimento da luta contra a pobreza, exclusão, preconceito e desemprego e em busca do desenvolvimento social dos países. No entendimento da ONU, só é possível atingir a justiça social com a promoção de uma convivência pacífica e saudável entre as nações, eliminando todas as barreiras do preconceito.

 

A data foi estabelecida pela Resolução A/RES/62/10, em 2007, mas foi comemorada, pela priMundialmeira vez, em 2009. “O Dia Mundial da Justiça Social foi criado como um reforço para o estabelecimento das metas propostas pela ONU na Cimeira Mundial do Desenvolvimento Social, em 1995, Cúpula Social de Copenhagen e na Cúpula do Milênio, entre outros fóruns da ONU”, informa a entidade mundial.

 

 

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