Dia da Visibilidade Lésbica: ser é resistir!

O Dia da Visibilidade Lésbica é celebrado desde 1996, data do 1o Senale (Seminário Nacional de Lésbicas), realizado no Rio de Janeiro. Em 2014, o Senale passou a se chamar Senalesbi, para incluir as mulheres bissexuais.

O objetivo da data é fortalecer o combate à homofobia, à lesbofobia e à misoginia, e reivindicar a representatividade das mulheres lésbicas, que sofrem preconceitos e violências específicos. Ao se organizarem politicamente, elas demandavam visibilidade e respeito não só da sociedade geral, mas também dos outros movimentos sociais.

“Este sistema estrutural heteronormativo, que vulnerabiliza, invibiliza e violenta as mulheres lésbicas, se recrudesceu durante a pandemia”, observa Ana Cristina Machado, diretora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro. “É urgente que os movimentos sociais, a escola e os defensores de direitos humanos dêem importância e atenção ao debate para lutar pelo reconhecimento dos direitos e proteção às adolescentes e mulheres lésbicas”, completa ela.

“Num momento de ofensiva das forças conservadoras, o Dia da Visibilidade Lésbica ganha importância fundamental nas nossas lutas”, lembra a diretora da Secretaria de Saúde do Sinpro, Élbia Pires. “Nós, mulheres lésbicas, não vamos permitir que a lesbofobia nos tire das ruas, nos exclua da sociedade, nos roube o direito de estar em todos os espaços e o direito de viver plenamente nossa liberdade de amar”, conclui.

 
 

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