14 de novembro | Dia Nacional da Alfabetização

Dia 14 de novembro é o Dia Nacional da Alfabetização. No Brasil, há que se comemorar que, hoje, 93% da população está alfabetizada, mas isso não anula a necessidade de incluir os demais 7% que não estão – número que representa quase 15 milhões de pessoas.

Os dados mencionados são do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022, que também identificou que jovens de 15 a 19 anos representam o grupo com menor taxa de não alfabetização (1,5%). O grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa (20,3%) – ainda muito alta!

Essas informações indicam que o fortalecimento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é estratégia central para a erradicação do analfabetismo no Brasil. Entretanto, infelizmente, o que se vê no Distrito Federal, por exemplo, é justamente o contrário: o governo Ibaneis/Celina tem promovido o sucateamento e o desmonte da EJA.

São necessárias ações de ampla divulgação das turmas e de facilitação do acesso e permanência dos e das estudantes nessa modalidade de ensino, mas o que se vê é o contrário. Além disso, o GDF insiste em não valorizar a categoria responsável pela alfabetização da população.

>>> Leia mais: Educação de Jovens e Adultos em crise: o descaso do governo Ibaneis-Celina

 

Analfabetismo e desigualdade

Os índices de alfabetização também revelam desigualdades raciais e regionais. O Censo 2022 apontou que a taxa de analfabetismo de pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais era de 4,3% e de 2,5%, respectivamente, enquanto a taxa de analfabetismo de pretos, pardos e indígenas na mesma faixa etária era de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.

A Região Sul tem a maior taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais: 96,6%. Enquanto isso, o percentual de alfabetização da Região Nordeste, embora tenha se ampliado, ainda é o mais baixo do país, com 85,8%.

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