8 de março: Assembleia Geral com paralisação, às 14h30, no Teatro Nacional

A diretoria do Sinpro-DF convoca a categoria para Assembleia Geral, com paralisação, no dia 8 de março, às 14h30, no estacionamento do Teatro Nacional. Com os lemas “18% é o caminho: isonomia” e “PDE Já!”, a categoria intensifica as mobilizações pela campanha salarial.
Com o lema “Não à reforma da Previdência, nenhum direito a menos!”, adere à paralisação nacional e mundial que é contra supressão de direitos conquistados. “A Assembleia a ser realizada no 8 de março, Dia Internacional da Mulher, também tem a intenção de fortalecer a paralisação nacional e internacional das mulheres contra todo tipo de opressão e retirada de direitos”, informa Cláudio Antunes, coordenador da Secretaria de Imprensa e Divulgação do Sinpro-DF.
Em Assembleia Geral realizada no dia 13 de fevereiro, a categoria docente aprovou a greve por tempo indeterminado com início no dia 15 de março, contra a reforma da Previdência do governo federal, que visa a retirar o direito de aposentar da classe trabalhadora, sobretudo das mulheres.
Com esta reforma, o governo federal afeta duplamente as professoras, que irão ter a idade mínima para se aposentar igualada à dos homens (65) – portanto, ampliando em mais 15 anos sua atuação em sala de aula – e a categoria do irá perder também a aposentadoria especial.
A paralisação no dia 8 de março integra a greve geral das mulheres, em todo o planeta. As feministas chamam todas as mulheres do mundo a paralisarem suas atividades e irem para as ruas a fim de mostrar que os ataques aos direitos das mulheres se ampliaram ao mesmo tempo no mundo inteiro e que outros direitos são colocados em xeque de maneira brutal.
Não é somente no Brasil, mais de 30 países aderiram à greve internacional das mulheres  contra a violência e as retiradas de direitos trabalhistas. No Brasil, a pauta contra as reformas da Previdência e trabalhista integram a mobilização das mulheres no dia 8 de março. No mundo inteiro, as mulheres promovem o “Um dia sem mulher” pelo o direito à saúde e à segurança na velhice, direitos que estão sendo desmantelados e evidenciando, em vários países, a face atual do neoliberalismo.
Para as feministas, “o sexismo, a xenofobia, o racismo e a transfobia estão articulados à redução das garantias de trabalhadoras e trabalhadores e ao aumento das desigualdades e da violência, por isso, elas chamam as mulheres para uma greve internacional no 8 de março para que mulheres de diferentes partes do mundo estejam nas ruas contra todas as violências e retiradas de direitos.
Confira, a seguir, o calendário das mobilizações:
8/3 – Dia Internacional da Mulher – Realização de Assembleias Gerais nos sindicatos locais, com atos e passeatas para deliberar sobre o início da greve em cada uma das redes de ensino do país. Conferir atividades relacionadas ao Dia Internacional da Mulher
Até 14/3 – Mobilização de preparação da Greve Nacional da Educação.
Dia 15/3 – Deflagração da Greve Nacional da Educação.
Dia 25/3 – Reunião da Coordenação Nacional da Greve Nacional.
De 27 a 31/3 – Período para as entidades filiadas à CNTE e entidades parceiras realizarem avaliações do movimento paredista.