Desrespeito: professoras temporárias do CEE do Guará ficam sem pagamento
Não há nada tão ruim que não possa piorar. Esta máxima se aplica direitinho ao caso de oito professoras em regime temporário do CEE do Guará.
Elas viram suas contas zeradas na sexta-feira (5), quando deveriam receber o pagamento mensal.
Por erro de lançamento da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará, as professoras não receberam nada. Isso mesmo: nada.
E o que era ruim ficou pior. A Secretaria de Estado de Educação (SEEDF) informou que o pagamento das professoras só será regularizado no mês que vem, no próximo pagamento.
Um absurdo e um desrespeito sem tamanho. Como trabalhar e ficar sem salário? Nem é preciso pensar muito para saber que o mês de junho será de altos transtornos para essas profissionais, com contas a pagar e uma infinidade de obrigações a cumprir – sem dinheiro.
A situação chegou a tal ponto que a escola onde trabalham realizou uma “vaquinha” para suprir as necessidades básicas das professoras.
Em contato com a Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugepe), o Sinpro foi informado de que “não há como fazer o pagamento neste mês, uma vez que não há Folha de Pagamentos suplementar”. Muito fácil e cômodo para o GDF.
O Sindicato acompanha de perto a situação, dando apoio às professoras.