Deputados do PT dão apoio aos professores

Os quatro deputados distritais do PT reservaram a manhã de quarta-feira, 11, para se unirem à luta dos professores da rede pública do Distrito Federal. A categoria cobra o cumprimento de lei distrital, de autoria do Executivo, que garante aumento aos educadores compatível com o reajuste do Fundo Constitucional do DF, que esse ano foi de 19, 98%.
Erika Kokay, Cabo Patrício, Chico Leite e Paulo Tadeu foram unânimes ao comprovar que o GDF tem dinheiro em caixa para cumprir com o compromisso firmado. Eles criticaram a postura adotada pelo governo local de ficar à margem da lei e se solidarizaram aos trabalhadores que exigem, legitimamente, o reajuste salarial.
O deputado federal pelo PT Geraldo Magela e o presidente Regional do PT, Chico Vigilante, também fizeram discursos inflamados contra o descumprimento da lei e em defesa dos professore.
“Não há justificativa lógica para o GDF não repassar o dinheiro do Fundo Constitucional, que foi maior do que em 2008 e já teve duas das 12 parcelas depositadas”, defendeu a deputada Erika Kokay, líder do PT na Câmara Legislativa. “O governador Arruda dá mais uma demonstração de que a Educação não é prioridade do seu governo. Arruda cumpre acordos e compromissos com empresários, mas não com a classe trabalhadora”, concordou o deputado Cabo Patrício, vice-presidente da Câmara Legislativa.
“Não adianta tentar usar a imprensa para desqualificar o movimento legítimo dos professores. Nós, do PT, temos lado: e esse lado é o dos trabalhadores”, afirmou o deputado Chico Leite. Reafirmo minha solidariedade aos profissionais do ensino do DF. O GDF escamoteia informações para confundir a população e subtrair o reajuste devido, semeando insegurança e inquietação aos professores e a seus familiares quanto aos seus compromissos financeiros”, finalizou o deputado Paulo Tadeu. (do portal do PT: www.distritaisdopt.org.br )
Apoio incondicional

Representantes dos principais sindicatos do DF, de organizações sociais, de estudantes universitários e de líderes comunitários também tiveram voz no ato público promovido pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal. Cerca de 20 mil professoras e professores da rede pública, de acordo com a organização, ignoraram as ameaças da Secretaria de Educação, que prometeu cortar o ponto de quem não estivesse em sala de aula, e foram às ruas protestar. Após o ato, os manifestantes caminharam do Buritinga até a Praça do Bicalho, bradando: “Professores na rua. Arruda a culpa é sua!”.