Crime de bibliocídio

Em “Deus me livros: a bibliofilia na história da Universidade de Brasília”, o professor de literatura da SEEDF e mestre pela Universidade de Brasília Bruno de Alves Borges conta a memória da Universidade de Brasília (UnB) de uma forma totalmente diferente. Ele traz a história do descaso da universidade com livros raros, de valor inestimável, vendidos a quilo para reciclagem – ato que o autor chamou de bibliocídio.

Borges usa a leitura e os vestígios que o ato de ler sempre deixa (com suas anotações marginais e manuscritos inéditos esquecidos em folhas soltas) para analisar a memória de uma devassa ocorrida no ano de 2007.

A Obra estuda bibliotecas particulares de grandes nomes da cultura nacional, como Carlos Lacerda, Eudoro de Sousa, Vera Pacheco Jordão, Agrippino Grieco, Homero Pires, Roberto Lyra Filho, Agostinho da Silva, entre outros.

Patrocinado pela Comissão 50 anos da UnB, trata-se de material original que fala de hábitos da leitura – que o autor chama de “bibliofilia” – mas também fala para todas as pessoas que, como nós, temos na biblioteca um dos lugares fundamentais para a construção dos sujeitos e suas lutas.

O livro está disponível no site da Editora UnB o próprio autor no instagram @brn.a.bgs