Continuar unidos, fortalecer a mobilização

Depois do primeiro dia de greve, com uma adesão de 60% da categoria, os professores mostraram-se dispostos a continuar a lutar pelos seus direitos. O segundo dia de paralisação manteve o mesmo espírito de luta e mostrou que os professores estão unidos pelo cumprimento da lei 4.075/07, que garante reajuste salarial de 15.31%. A falta de proposta do governo leva educadores e educadoras para um único caminho: a manutenção da greve.

A terça-feira, 14, segundo dia de greve, foi marcada por duas reuniões significativas. Na primeira, realizada na Procuradoria da Justiça, o secretário de Educação, José Valente, sequer apareceu para Audiência de Conciliação com os professores. Na segunda, só depois de pressionado pela sociedade civil, o governador Arruda resolveu abrir a negociação com a categoria. Foi marcada uma reunião para às 14h de hoje, quarta-feira, na Secretaria de Planejamento e Gestão.

Esperamos que a reunião de logo mais seja produtiva e represente um avanço, mas diante da falta de proposta, do descaso e da truculência de um governo que insiste em substituir os professores efetivos por contratos temporários, o que, diga-se de passagem, é ilegal, entendemos que a greve tem que continuar.

Vamos continuar firmes e mobilizados. A lei está do nosso lado. O fortalecimento da greve, com a união dos professores, nos levará à vitória. Nunca recebemos nada de mãos beijadas. Todas as nossas conquistas vieram após muita luta. É esse histórico que devemos manter para conquistar o respeito que merecemos.
No ícone publicações, logo acima à direita deste site, você pode conferir o informativo Edição Extra, com as propostas do comando de greve que foram apresentadas para apreciação na assembléia geral desta quarta-feira.