Conselho de Educação recebe pesquisa realizada pelo Sinpro-DF

O diretor do Sinpro-DF, Alberto Ribeiro, participa da reunião ordinária do Conselho de Educação do DF, no dia 9/6/20202, na qual apresentou o resultado das pesquisas sobre Covid-19 e volta às aulas, realizadas pelo Sinpro-DF

 

 

O Sinpro-DF apresentou o resultado da pesquisa sobre  Covid-19 e volta às aulas ao Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF), durante reunião ordinária do órgão, realizada na tarde desta terça-feira (9). Com esta matéria, o sindicato também finaliza a série intitulada “Exclusão educacional no DF” sobre o resultado das duas pesquisas com a comunidade escolar. Confira no final do texto todas as matérias da série e o arquivo completo do Relatório Final da Pesquisa do Sinpro-DF.  

O sindicato tem acento no Conselho e, em sendo um dos 17 membros representantes da sociedade civil, destaca a importância de apresentar o resultado da pesquisa ao órgão normativo e consultivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) porque, a partir das respostas, a pesquisa pode trazer informações importantes e pertinentes sobre a rede pública de ensino do DF.

“Essa pesquisa apresenta opiniões da comunidade escolar, desde pais, mães e responsáveis por estudantes até professores e orientadores educacionais e pode nortear alguma ação da SEEDF”, afirma Alberto Ribeiro, coordenador da Secretaria de Saúde do Trabalhador do Sinpro-DF e representante do sindicato na reunião do conselho.

Ribeiro informa que os(as) conselheiros(as) representantes da SEEDF e demais gostaram da iniciativa, acharam válido o conteúdo apresentado porque traz uma luz sobre as atividades remotas. Eles/as pediram ao sindicato a realização de outra pesquisa após o início das aulas remotas, a serem iniciadas no fim de junho.

“Foi uma pesquisa importante apresentada ao Conselho, que a recepcionou muito bem. Tanto é que me deu um espaço bom para apresentá-la. Após a apresentação, seis conselheiros comentaram e, dentre os comentários, disseram que o Sinpro-DF,  mesmo não tendo a obrigação de fazer esse trabalho, o fez e trouxe luz a uma escuridão de informações por meio das opiniões de pais, responsáveis, professores e orientadores educacionais em relação a atividades mediadas por tecnologias. Isso é importante do ponto de vista de dados para orientar os passos a serem seguidos a partir de agora”, analisa o diretor.

Pandemia e volta às aulas: o conteúdo da pesquisa
Realizadas entre os dias 21 e 31 de maio, as duas pesquisas de opinião sobre a pandemia da Covid-19 e a volta às aulas foram disponibilizadas no site e redes sociais da entidade. Uma pesquisa foi feita com pais, mães e responsáveis por estudantes; e, a outra, com professores(as) e orientadores(as) educacionais – cujos questionários foram respondidos de forma espontânea e por livre adesão dos participantes.

No questionário dirigido aos(às) pais, mães e responsáveis por estudantes, havia 14 perguntas dando conta do tema da volta às aulas durante a pandemia do novo coronavírus e as condições materiais de cada família sobre o retorno presencial e o acesso às aulas de ensino remoto por meio de tecnologias. A pesquisa destinada aos(às) professores(as) e orientadores(as) educacionais, com 16 perguntas, também tratava do mesmo tema e das condições de trabalho em casa.

Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi disponibilizada no site para livre adesão da comunidade escolar. Dez mil pais, mães e responsáveis responderam, livremente, as 14 perguntas do questionário dirigido a eles/as. Já a pesquisa destinada a professores(as) e orientadores(as) educacionais, com, 16 perguntas, foi respondida por 4.020 trabalhadores(as) do magistério público. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais e/ou para menos, segundo todos os parâmetros para garantir uma pesquisa segura, que possa retratar, o mais próximo possível, a realidade do segmento pesquisado.

Entre os critérios para assegurar a segurança no levantamento, o sindicato adotou regras e aplicativos que impedem fraudes. As pessoas que preencheram o formulário destinado aos pais, mães e responsáveis por estudantes da rede pública de ensino só poderiam utilizar um único CPF.

Foram utilizados também dois critérios que impedem a interação de robôs nos meios eletrônicos: a proteção do IP (Internet Protocol/Protocolo de Interne), de forma que o mesmo IP só poderia participar da pesquisa com até dois CPF diferentes; e uma proteção denominada Captcha, que serviu para impedir que robôs respondessem o questionário de maneira a distorcer a pesquisa.

No caso do questionário dos(as) professores(as)/orientadores(as) educacionais, a metodologia foi mais refinada porque participaram, apenas, os(as) trabalhadores(as) do magistério da SEEDF com cadastro de associado ao Sinpro-DF. O cadastro de cada um(a) dos(as) que participaram da pesquisa foi conferido para verificar se era, realmente, sindicalizado(a), de forma que há uma precisão no levantamento geral entre o público que participou da pesquisa. Os(as) trabalhadores(as) do magistério também só puderam responder uma única vez, seguindo os critérios de segurança de IP e de Captcha. 

Clique e confira o Relatório final da pesquisa do Sinpro-DF

O Sinpro-DF realizou uma série intitulada “Exclusão educacional no DF”, com seis matérias para apresentar os resultados da pesquisa. Clique nos links, a seguir, e confira cada uma delas.

 Série “Exclusão educacional no DF” sobre o resultado da pesquisa Covid-19 e volta às aulas, realizada entre 21 e 31 de maio:

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