Congresso da CNTE termina com chamamento à Greve Nacional

O 33º Congresso Nacional da CNTE terminou na tarde deste domingo, 15, com a posse da diretoria eleita na noite anterior.
O novo presidente da entidade, Heleno Araújo Filho, destacou que a diretoria que agora assume apresenta 42% de renovação em relação à gestão anterior. “O compromisso que assumimos aqui foi dado nas mesas, debates e resoluções aprovadas neste congresso: a luta vai continuar com a mesma firmeza, determinação e vontade de continuar mudando este país”, ele disse ao ser empossado. “Vamos lutar para restabelecer a democracia, vamos derrotar esse governo golpista e seus aliados e garantir que a Educação seja prioridade”, completou.
A plenária final aprovou resoluções de política educacional, balanço, políticas permanentes, plano de lutas, alterações estatutárias e moções (já disponíveis no site da CNTE) que orientarão a atuação da entidade até seu próximo congresso, em 2021 – o mandato da diretoria, a partir de agora, será de quatro anos.
Após intensos debates sobre Educação, conjuntura e a necessidade urgente de ampliar a mobilização, a construção da Greve Geral Nacional da CNTE foi aprovada com alto grau de unidade. Na pauta de reivindicações, o posicionamento contrário à reforma da previdência, o fim do golpe de Estado no Brasil e a execução dos investimentos previstos no Plano Nacional de Educação (PNE).
O calendário de mobilizações foi aprovado por unanimidade, e indica 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para realização de assembleias, atos e passeatas nos estados. A data indicativa para o início da greve nacional é 15 de março.