Comunidade acadêmica da UnB e deputada Érika Kokay representam contra Weintraub por declarações caluniosas

A deputada federal Érika Kokay (PT-DF), sindicalistas da Associação de Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) e do sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), bem como lideranças do movimento estudantil atuantes no Diretório Central dos Estudantes (DCE) Honestino Guimarães entraram com uma série de representações contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, por declarações caluniosas contra a UnB.

A ação foi realizada, na quinta-feira (19/12), e classificam as declarações de levianas e caluniosas dirigidas à UnB. O ministro afirmou, recentemente, em entrevista à imprensa e na Comissão de Educação da Câmara, que havia “plantações de maconha” na universidade. Ao Supremo Tribunal Federal (STF), Érika Kokay (PT-DF) e as entidades pedem que, no prazo legal, o ministro responda sobre as acusações contra professores, servidores e estudantes, detalhe quais são as universidades que “plantam maconha” e se dispõe de provas para sustentar tais declarações.

Ao Ministério Público Federal (MPF), o grupo pede a abertura de investigação criminal com objetivo de apurar as condutas do ministro, além da abertura de procedimentos civis e administrativos para responsabilizar Weintraub por improbidade administrativa. À Comissão de Ética da Presidência da República, solicitam apuração sobre as declarações e a exoneração de Weintraub do cargo. “O ministro não tem condições de permanecer no cargo”, sustenta Érika Kokay.

O que Weintraub foi fazer no TCU?
A deputada Érika Kokay apresentou, ainda, um requerimento de informações para que o Ministério da Educação (MEC) responda acerca de agenda de Weintraub com o ministro Walton Alencar, do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo denúncias, Weintraub estaria agindo para que as contas da reitora Márcia Abrahão fossem rejeitadas, em contrariedade aos pareceres da Secretaria de Fiscalização da Educação e do Ministério Público do TCU, que pedem a aprovação das contas.

No requerimento, a parlamentar questiona sobre o assunto tratado na reunião e se o ministro nega que tenha ido solicitar a reprovação das contas da UnB. A recusa das respostas por configurar crime de responsabilidade.