Comissão de negociação do Sinpro se reúne com Secretaria de Educação

Na manhã desta terça-feira, 9, a comissão de negociação do Sinpro-DF se reuniu com uma representação da Secretaria de Educação, com a presença do secretário-executivo, professor Fábio Sousa. Essa foi a primeira reunião de negociação numa nova metodologia de encontros regulares quinzenais. O secretário Leandro Cruz estará presente mensalmente.

Com o agravamento da pandemia no Brasil e no DF, o Governo do Distrito Federal emitiu uma série de decretos que visam a reduzir substancialmente a circulação de pessoas. Assim, o lockdown, o toque de recolher e a recente declaração de estado de calamidade pública apontam para o adiamento sem previsão do retorno das aulas presenciais.

O Sinpro também cobrou agilidade na apresentação de um cronograma de vacinação pelo GDF. A Secretaria de Educação afirmou que está atuando junto à área de Saúde para que se concretize a imunização dos profissionais da Educação, que já foi confirmada pelo GDF como prioritária.

Para a diretoria do Sinpro, agora, o desafio é assegurar que o ensino remoto seja efetuado da melhor forma possível, garantindo acesso de professores e alunos às ferramentas e às condições necessárias para o estudo. A Secretaria afirmou que dispõe de recursos que devem ser otimizados para atender à demanda. Continuará havendo distribuição de material impresso por motoboys e a internet reversa segue disponível.

Outras pautas

Na segunda-feira, 8, o Diário Oficial trouxe o anúncio de concurso público para o Magistério. O registro assegura a realização do concurso – ainda sem perspectiva de data ou de quantitativo – num momento em que medidas do Governo Federal visam a dificultar sua realização. Concurso e nomeações são demandas que o Sinpro apresenta recorrentemente ao GDF.

O Sinpro cobrou, mais uma vez, o pagamento do exercício findo. De acordo com a Secretaria, as incorreções que havia em algumas solicitações já foram solucionadas, e agora o pagamento depende apenas da Secretaria de Fazenda. O sindicato também cobrou agilidade no pagamento da folha suplementar dos profissionais em contrato temporário, que também já está nas mãos da Secretaria de Fazenda para encaminhamento.

Matéria em LIBRAS