Coletivo de Meio Ambiente do Sinpro debate os grandes desafios para o setor
O Sinpro, por meio do Coletivo de Meio Ambiente, promoveu mais uma reunião na última quinta-feira (10) para construir um plano de ação até o final do ano, com atividades públicas de mobilização para a pauta e ações de aprofundamento do debate. Durante o encontro foi decida a realização de uma nova reunião no dia 17 de agosto, às 19h, na sede do Sinpro (SIG), e em 05 de setembro, dia da abertura da Semana do Meio Ambiente, a retomada das atividades do Coletivo.
O sindicato entende que a educação está diretamente ligada ao tema do ambiente ecologicamente correto e destaca a necessidade de defender uma educação para um mundo socialmente sustentável. Sempre comprometido com a luta pela sustentabilidade, o Sinpro adotou o tema do meio ambiente na sua agenda 2023. Com o mote “Educar para um mundo socialmente sustentável”, a Agenda 2023 pautou a necessidade de as escolas públicas do Distrito Federal adotarem o projeto de sustentabilidade socioambiental em suas atividades pedagógicas.
O Concurso de Redação e Desenho do Sinpro 2023 também traz o tema “Educar para um mundo socialmente sustentável”. O tema ambiental se tornou uma pauta evidente do ano e mote de uma disputa política sobre desenvolvimento ecologicamente sustentável versus desenvolvimento antiecológico, com poluição e destruição do meio ambiente. O debate em torno da temática é necessário e a construção de ações em sua defesa uma luta de cada um de nós.
O coordenador da Secretaria de Políticas Sociais do Sinpro, Raimundo Kamir, lembra que a disputa está no Congresso Nacional em vários Projetos de Leis (PLs) em tramitação, principalmente no PL 490/07, do marco temporal, que visa a legalizar a grilagem em Terras Indígenas (TIs) para atender aos desejos dos latifundiários de explorarem, de forma antiecológica e genocida contra os povos originários, as riquezas biológicas e minerais nas reservas indígenas. Para Kamir, o Coletivo entra justamente na construção de ações e mobilizações em torno da pauta. “Os danos causados ao meio ambiente impactam de forma imediata na qualidade de vida e podem comprometer, inclusive, a sobrevivência das populações e dos ecossistemas. Não são apenas um transtorno passageiro, são ameaças constantes, capazes de alterar negativamente a vida da população e o ecossistema. Precisamos lutar pela preservação e de políticas públicas para o setor”.