CNTE leva reivindicações para Reunião de Ministros do Mercosul
A CNTE fez uma exposição nessa quinta-feira (11/6), na Capes, em Brasília/DF, durante reunião do Comitê Regional Coordenador (CCR), órgão assessor da Reunião de Ministros de Educação (RME), que propõe políticas de integração e cooperação na área educacional e coordena o desenvolvimento das ações do Setor Educacional do Mercosul (SEM).
O SEM é o resultado da assinatura de protocolo de intenções por parte dos Ministros da Educação dos respectivos países membros do bloco. Sua criação reconheceu a importância da educação “como estratégia para o desenvolvimento da integração econômica e cultural do Mercosul e o peso da informação para se alcançarem esses objetivos”.
O presidente da CNTE, Roberto Leão, e a secretária de assuntos municipais da entidade, Selene Michielin, levaram, como representantes da CUT, a pauta de reivindicações do setor sindical para a educação, que inclui o debate sobre a formação docente inicial, visando a construção de currículo regional, potencializar a criação do instituto regional para avaliação educativa, e a participação institucionalizada do setor sindical na UNASUR, além da agenda proposta pelo setor sindical de educação, com a realização de seminário sobre melhores condições para o trabalho docente, em Montevidéu, no mês de agosto.
Roberto Leão destacou que o objetivo é avançar na qualidade e integrar a educação no Mercosul: “É preciso trabalhar juntos para contemplar reivindicações gerais da educação nesses países e dos trabalhadores em educação, como a valorização dos docentes”.
Selene Michielin disse que a troca é muito importante, “pois fortalece as relações e estimula a adoção de políticas concretas”.
O setor sindical sempre participa das reuniões do Conselho, que busca, entre outros pontos, atuar como canal de comunicação orgânica do SEM com a estrutura institucional do Mercosul, em especial com a RME, e desenvolver e executar planos, projetos e ações, promovendo a articulação com organismos internacionais de cooperação e financiamento, agências especializadas, instituições e atores da sociedade civil.
O Brasil ocupa a Presidência Pro Tempore do MERCOSUL neste primeiro semestre de 2015. Também estão presentes no encontro, que termina hoje (12/6), com participação na Reunião de Ministros no MEC, os integrantes do setor sindical da Argentina, do Uruguai, do Paraguai e do Chile.