CLDF publica derrubada de vetos, mas mobilização deve continuar

A mobilização da categoria por meio da campanha VerbaSimVetoNão, o trabalho de corpo a corpo dos(as) diretores(as) do Sinpro e de alguns deputados distritais foram fundamentais para a derrubada de alguns vetos do governador Ibaneis Rocha, que atingiam diretamente a educação pública do DF. Durante a tarde desta terça-feira (23), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) confirmou a derrubada de alguns vetos ligados à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023 que estabelecia metas e prioridades para o exercício financeiro do próximo ano.

Em votação no dia 19 de agosto, no Plenário da Casa, todos(as) os distritais presentes (16) votaram pela derrubada parcial. Oito parlamentes estavam ausentes. Conforme a publicação no dia 19 de agosto no Diário Oficial do DF, dentre os pontos que terão verbas para o próximo ano estão a construção de creches; ampliação de unidades de ensino fundamental; construção de unidade escolar; ampliação de unidade escolar; construção de unidade de ensino; e a transparência por meio de descentralização de recursos financeiros para as escolas (PDAF).

A diretora do Sinpro Luciana Custódio afirma que a votação de hoje representa uma conquista parcial, mas importante para a educação pública da capital federal, mas que ainda é preciso manter a mobilização. “Esses vetos representavam entraves que atingem investimentos na infraestrutura das escolas e na busca por uma educação pública de qualidade. Agora, com a derrubada desses vetos, as emendas propostas farão parte da LDO de 2023. Mesmo diante desta conquista parcial, precisamos manter a mobilização para que tenhamos a conquista, também, no que se refere aos nossos avanços salariais”, destaca.

Dois vetos ainda serão analisados pela Câmara Legislativa: a destinação de veto para o cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital de Educação (PDE), que se refere aos avanços salariais da categoria; e verba para a aquisição de equipamentos e meios para a preparação do ambiente escolar com condições sanitárias adequadas, além de investimento em tecnologia e equipamentos para possibilitar o amplo acesso ao ensino. Diante disto, os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais devem manter a mobilização pedindo aos(às) deputados(as) o voto pela derrubada desses vetos.

 

 

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