Cidade Ocidental pode parar, se prefeita não negociar
Os servidores de Cidade Ocidental fazem assembleia, com paralisação de 24 horas, para decidir a deflagração de greve geral em data futura. A assembleia acontecerá nesta quinta-feira (25) às 9h, na Feira Coberta localizada na Super Quadra 11 da cidade.
Faz um ano que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cidade Ocidental (Sindserco) tenta em vão para instaurar uma mesa de negociações entre prefeitura e trabalhadores. “Então, se político e feijão, só na pressão, vamos pressionar!”, diz o presidente do sindicato, Osman Teles.
A última tentativa do Sindserco de buscar um entendimento com a prefeitura aconteceu em 14 de maio, quando a diretoria do sindicato encaminhou à prefeita Giselle Araújo um ofício solicitando a retomada dos trabalhos de reformulação dos planos de carreira. Infelizmente, como nas tentativas anteriores, a comunicação foi ignorada.
“Novas pautas se juntaram às formuladas em 2014 e muito há a ser deliberado, daí a necessidade de unirmos forças para lutar por valorização profissional. Não é possível que um governo escolhido pelo voto popular feche suas portas à negociação e aos direitos de centenas de servidores”, acrescente o dirigente.
As questões dos servidores de Cidade Ocidental em pauta são:
– Excesso na jornada de trabalho dos guardas patrimoniais e a compensação dos feriados trabalhados;
– Transferência do turno de trabalho dos guardas patrimoniais;
– Falta de pagamento do adicional de periculosidade – risco de vida – para fiscais e guardas patrimoniais;
– Falta de fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para as merendeiras;
– Insuficiência de servidores nas repartições públicas e escolas;
– Acúmulo de responsabilidade de auxiliares em salas de aula;
– Falta de acesso aos demonstrativos de pagamento;
– Defasagem dos salários ofertados no concurso público municipal;
– Desrespeito ao cumprimento do Piso Nacional dos Professores;
– Achatamento dos vencimentos em função do índice de reajuste anual;
– Progressão por tempo de serviço compondo o vencimento, prejudicando os técnicos administrativos;
– Falta de regulamentação para a avaliação de desempenho;
– Reafirmação dos Delegados Sindicais.
Fonte: Sindserco