Centro de Ensino Especial 01 de Ceilândia realiza segunda Paralimpíada
O esporte é um importante instrumento de disciplina, respeito e educação, e o Centro de Ensino Especial 01 de Ceilândia tem apostado neste segmento junto a seus alunos(as). Dos dias 26 a 30 de agosto, estudantes, professores(as), orientadores(as) educacionais e a comunidade escolar prestigiaram a Segunda Paralimpíada do CEE 01.
Com toda pompa e circunstância, os(as) alunos(as) participaram da cerimônia de abertura, com a execução do hino nacional, da passagem da tocha paralímpica, seguido de apresentações artísticas e três dias de jogos paralímpicos (jogos, brincadeiras e dança). Durante a solenidade de encerramento os(as) estudantes ainda aproveitaram uma série de brinquedos infláveis, apresentação artística paralímpica, além de premiação para todos(as) os(as) alunos(as).
Cláudio Roberto, professor de Educação Física do CEE 01 explica que além da socialização, as paralimpíadas trazem como objetivo a possibilidade de integrar estudantes juntamente com a família na realização das atividades físicas e brincadeiras, e possibilitar oportunidades iguais de envolvimento na atividade física, competição e realização pessoal. “Esta é a segunda paralimpíada que realizamos e tem sido uma grande festa para os nossos alunos. Contamos com estudantes autistas, com deficiências intelectuais e deficiências múltiplas, e o esporte traz uma possibilidade de socialização e integração muito grandes. Isto é muito relevante para eles”.
Pedagogicamente, o projeto oportuniza ao estudante uma participação ativa nas atividades, sendo na cadeira de rodas, com dificuldade na marcha, com baixa visão, etc. Ao passo que o(a) aluno(a) abre um sorriso na realização das atividades, pedagogicamente é um grande ganho no olhar da educação física adaptada. “O projeto é positivo pelo fato de possibilitar a criação de empatia à medida em que um estudante colabora com o outro na realização da atividade proposta e, também, proporciona ao estudante a ideia de regra para realização das brincadeiras”, finaliza Cláudio Roberto.
O projeto contou com a participação do Centro de Iniciativa Desportiva Paralímpica (CIDP) durante a abertura da Paralimpíada, além da participação de atletas medalhistas paralímpicos, conhecidos nacional e internacionalmente.
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