CEM 9 de Ceilândia evidencia os Caminhos da Beleza Negra

Em meio à luta pelo fim do apartheid e por uma sociedade mais justa e igualitária, Nelson Mandela dizia que “ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”. Para que a teoria se transforme em realidade, este trilhar deve ter início na escola, responsável por inserir o(a) aluno(a) em uma realidade onde a opção religiosa, sua posição social ou a cor de sua pele não sejam parâmetros para medir um nível de importância ou gerar preconceitos ou quaisquer tipos de injustiças.

Propondo esta reflexão não somente para estudantes, mas, também, à toda comunidade escolar, o Centro de Ensino Médio 9 de Ceilândia promoverá no dia 20 de novembro, a partir das 8h, o Dia da Consciência Negra e Desfile “Caminhos da Beleza Negra”: Celebrando a História e a Identidade no CEM 9 de Ceilândia. Além da celebração pela consciência negra, o evento também celebrará o Dia Nacional de Zumbi, com a apresentação de um desfile com a participação de 40 alunos(as) negros(as), com o objetivo de destacar a importância histórica deste dia, bem como promover reflexões sobre o racismo e a desigualdade no Brasil.

O Dia da Consciência Negra é uma data significativa que nos convida a refletir sobre a história do Brasil, reconhecendo a contribuição fundamental da população negra na construção do país. O evento no CEM 9 abordará temas relevantes, como racismo e desigualdade, proporcionando um espaço de diálogo e conscientização, exaltando e celebrando a beleza negra dos(as) educandos, promovendo o empoderamento e combatendo estereótipos prejudiciais.

A mobilização envolverá toda a escola, com turmas explorando diversos temas relacionados à cultura afro-brasileira. O evento culminará às 11 horas com o desfile “Caminhos da Beleza Negra”, uma expressão artística que une ancestralidade e visões futurísticas. O evento ainda promove a cultura, a identidade e a igualdade. A beleza e a diversidade negra serão celebradas com música, comidas típicas, dança, exposições e, principalmente, através das roupas inspiradas no Afrofuturismo.