CEE 01 de Taguatinga participa do XXII Festival Recreativo Especial

Desde a criação, em 2002, o Festival Recreativo Especial de Taguatinga (FRET) tem proporcionado atividades lúdicas e desportivas a estudantes do ensino especial. Nesta XXII edição, realizada de 5 a 9 de maio, o Centro de Ensino Especial 01 de Taguatinga participou de jogos, dinâmicas e desafios, com a preocupação de mostrar aos(às) estudantes a importância da atividade física na rotina escolar.

Alunos do Centro de Ensino Especial 01 de Taguatinga participam do XXII FRET. Foto: Deva Garcia

 

Com o tema “Brincadeiras antigas, sorrisos que atravessam o tempo”, o XXII FRET tem como foco promover a inclusão e socialização de estudantes com deficiência ou transtorno, permitindo a expressão de emoções e necessidades.

Para a vice-diretora do CEE 01, Ana Ester, o Festival reafirma seu papel fundamental na promoção dos direitos sociais e na cidadania, consolidando-se como uma plataforma de inclusão e respeito às diferentes potencialidades de todos(as) os(as) alunos(as).

“Nós atendemos, hoje, 520 estudantes com deficiência e transtorno do espectro autista, aqueles que estão na inclusão e que são atendidos aqui na educação física e nos atendimentos interdisciplinares de informática, educação ambiental e artes. Então, nós somos um suporte à inclusão”, explica a professora.

“A gente traz essa atividade coletiva, trabalha de uma forma diferenciada a educação física, a educação. O trabalho que fazemos é criativo de uma forma adaptada, onde todos os nossos estudantes tenham participação. Cabe a nós, professores, adaptar e planejar para que eles tenham acesso”, conta Ana Ester, que informa ainda que a escola trabalha com estudantes com fragilidades severas, que impactam o desenvolvimento pedagógico.

 

Alberto Ribeiro (terceiro da dir. para a esquerda), diretor do Sinpro, com a equipe do CEE 01 de Taguatinga

 

Alberto Ribeiro, diretor do Sinpro, diz que o Festival é “uma experiência inenarrável”. “Todos os estudantes aprendem e participam, independente da deficiência ou transtorno. O trabalho realizado pelo grupo da escola é essencial, e a organização dos professores e professoras de educação física é irreparável.”

 

Edição: Vanessa Galassi