Categoria mostra força e unidade em mais um ato contra a retirada de direitos da classe trabalhadora

A união e a mobilização dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais nos momentos mais difíceis sempre foram históricas. Diante da onda de retrocessos e da retirada de direitos vindas do governo de Michel Temer, a resposta não poderia ser outra: a luta. Foi com este sentimento que a categoria compareceu em peso ao ato em defesa da educação realizado durante a manhã desta sexta-feira (30), em Taguatinga. A atividade, promovida pelos(as) professores(as), fez parte do dia de luta da classe trabalhadora e contou com trabalhadores do comércio, dos bancos e de outros segmentos.

Durante o ato várias representações sindicais e dos trabalhadores marcaram presença, mostrando a total insatisfação contra as reformas trabalhista e previdenciária. Praticamente todos os municípios brasileiros realizaram atos de protesto, onde os trabalhadores e a população em geral foram às ruas mostrar toda a indignação com os retrocessos promovidos por Michel Temer.
Em todas as falas e nos discursos vistos pelos quatro cantos do país o tom era o mesmo: a exigência com que o governo recue na intenção de retirar direitos trabalhistas e previdenciários do trabalhador brasileiro. Esta foi a segunda greve geral dos trabalhadores e no caso dos professores, a terceira, uma vez que além do dia 28 de abril e a desta sexta-feira (30), tivemos a Greve Nacional da Educação realizada em 15 de março. “Os professores, uma das categorias mais prejudicadas com a reforma previdenciária (aumento de até 10 anos para se aposentar), têm participado ativamente de todas as atividades. Aqui no Distrito Federal nós sempre tivemos uma participação maciça da categoria e no ato de hoje e não seria diferente. Isto mostra toda a garra e união da nossa categoria”, ressalta o diretor do Sinpro Cláudio Antunes.
Para o secretário geral da CUT Brasília Rodrigo Rodrigues, a Greve Geral demonstra a capacidade de organização dos trabalhadores contra a retirada de direitos. “A greve foi um sucesso em todo o Brasil, com muita adesão dos trabalhadores à paralisação. Aqui em Brasília repetimos o sucesso visto no dia 28 de abril e conseguimos fazer com que a cidade parasse novamente. Isto mostra a capacidade de organização dos trabalhadores para demonstrar a insatisfação com as reformas que estão retirando os direitos dos trabalhadores. Vamos manter a luta e a mobilização para barrar as reformas trabalhista e previdenciária”, conclui o dirigente sindical.
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