Carreira de assistência à educação deflagra greve por tempo indeterminado

Os (as) analistas, técnicos (as), monitores (as) e agentes de gestão educacional da carreira de assistência à educação da rede pública de ensino do Distrito Federal deflagraram greve geral por tempo indeterminado. A categoria, que conta com 18 mil servidores (as), aprovou a greve na manhã desta segunda-feira (19), durante assembleia geral, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas no Distrito Federal  (SAE-DF) na Praça do Buriti.
Na semana passada, em outra assembleia geral, os (as) profissionais da carreira de assistência à educação deliberaram pelo indicativo de greve com possibilidade de adesão total, nesta segunda, ao movimento grevista em curso dos (as) servidores (as) públicos (as) do Distrito Federal.
Os (as) profissionais da carreira de assistência pleiteiam as mesmas reivindicações do movimento unificado: o cumprimento das tabelas salariais instituídas por meio do plano de carreira (Lei nº 5.106/2013), o pagamento da pecúnia da licença-prêmio não gozada aos (às) recém-aposentados (as) e em processo de aposentadoria e o reajuste do auxílio alimentação (descumprimento da Lei Complementar nº 840/11).
Nesta terça-feira (20), as lideranças sindicais do SAE-DF irão realizar reuniões nas regionais de ensino para eleição dos integrantes do comando de greve e, em seguida, haverá a primeira reunião do grupo.
“Agora é pauleira”, avisa Damião Medeiros, integrante da diretoria do SAE. Ele diz que a diretoria colegiada considerou a assembleia desta segunda muito boa e que a greve foi aprovada por mais de 15% da categoria.