LUTAS E CONQUISTAS HISTÓRICAS DO SINPRO | Vídeos abordam, ponto a ponto, a reestruturação da carreira

Cilque na foto para assistir ao vídeo apresentado pelas diretoras do Sinpro Márcia Gilda (esq.) e Berenice Darc

 

Ao longo dos anos, a reestruturação da carreira tem se mostrado um mecanismo eficaz para a ampliação e a garantia dos direitos dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública de ensino do DF. Para explicar o ponto a ponto dessa reestruturação, o Sinpro lança uma série de vídeos sobre o tema, um dos motes da Campanha Salarial. O primeiro material, “Reestruturar para avançar”, traz um histórico sobre os planos de carreira e os motivos para reivindicar uma nova reestruturação.

Apresentado pelas diretoras do Sinpro Márcia Gilda e Berenice Darc, o vídeo lembra que direitos essenciais, como a tabela salarial, a jornada ampliada e o afastamento remunerado para estudo, são fruto de lutas históricas do Sinpro, garantidas no plano de carreira com a luta organizada dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais.

Márcia Gilda e Berenice Darc ainda explicam que entre os principais eixos da atual reestruturação da carreira estão: o achatamento dos padrões de 25 para 15 com incentivo para quem está no topo; mesmo valor do auxílio alimentação dos(as) servidores(as) da Câmara Legislativa; além da valorização da progressão horizontal (especialização, mestrado e doutorado) a partir da ampliação dos percentuais entre as tabelas.

Assista ao vídeo

 

 

Reestruturar para avançar

Com a reestruturação da carreira reivindicada na campanha salarial atual, a ideia é dobrar o vencimento-base da categoria. A nova tabela é resultado da minuta discutida em outubro de 2022 com o GDF, e publicada em dezembro do mesmo ano.

A reestruturação da carreira inclui o achatamento dos padrões de 25 para 15, a possibilidade de os(as) professores(as) em regime de contratação temporária, quando efetivados(as), possam utilizar o tempo de serviço para enquadramento nos padrões, a ampliação do percentual de mudança do padrão e a valorização da progressão horizontal (especialização, mestrado e doutorado) a partir da ampliação dos percentuais entre as tabelas.

Para se ter ideia, com a reestruturação da carreira, quem entra na carreira do magistério público com especialização (PQ4 padrão 1) e cumpre jornada de 40 horas (maioria da categoria), tem remuneração-base de R$ 6.655,25. Com o achatamento dos padrões, a remuneração passa para R$ 15.139,30: mais que o dobro.

A estratégia atinge também os(as) professores em regime de contratação temporária, que têm remuneração vinculada ao padrão 1 da tabela salarial (PQ3). Com a reestruturação da carreira, o valor da remuneração-base vai de R$ 6.352,64 para R$ 12.111,44.

 

Achatamento dos padrões

A reestruturação da carreira trazida pela campanha salarial reduz os padrões da tabela salarial de 25 para 15. Com isso, os maiores salários são atingidos mais rápido.

Além disso, a proposta de reestruturação da carreira aumenta o percentual entre padrões, realizado anualmente, para 2%. Isso aumentará o vencimento de quem já está no topo, já que os anuênios, que não cessam no padrão 25, sofrerão alteração.

Simulação da tabela salarial, com base na minuta discutida e publicada em 2022

Clique aqui para baixar a tabela

 

Antecipação de padrões

Atualmente, os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais podem antecipar um padrão a cada 5 anos. Basta apresentar certificado de cursos, com soma de ao menos 180 horas. A luta é para que essa antecipação seja feita a cada 3 anos, acelerando ainda mais o caminho para chegar ao topo.

A antecipação dos padrões atinge, diretamente, o cálculo da aposentadoria de quem entrou no magistério público de 2004 a 2019, que tem como benefício a média de 80% dos maiores salários.

 

Enquadramento nos padrões

A proposta de reestruturação salarial ainda reivindica que professores(as) em regime de contratação temporária, ao serem efetivados, tenham direito a averbar o período de serviço para progredir na carreira.

 

Valorização da formação

A tabela salarial mais recente está dividida em seis etapas: da PQ1/PV1 à PQ6/PV6. Os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais são encaixados em cada uma das etapas de acordo com a formação: graduação, especialização, mestrado e doutorado. Com a exigência de ensino superior completo para ingressar no magistério do DF, o(a) profissional inicia a carreira, no mínimo, na tabela PQ3/PV3, destinada a professores(as) e orientadores(as) educacionais com graduação.

Na progressão horizontal, são aplicados percentuais em relação à tabela PQ3/PV3, considerando o padrão em que o(a) profissional estiver posicionado(a). Atualmente, esses percentuais são de 5% para especialização, 10% para mestrado e 15% para doutorado. A luta é para que esses números dobrem.

 

Luta histórica

O primeiro plano de carreira da categoria do magistério público é de 1989 (Lei nº 66/1989). Ele foi criado após o Sinpro, recém-nascido, organizar a categoria e, com a luta organizada, reivindicar do governo local a garantia em lei de direitos regidos por normativas mais “frágeis”, como portarias e decretos, por exemplo. Com isso, a mitigação de violações e calotes.

Antes da criação do plano de carreira, não existiam garantias básicas, como a jornada ampliada, por exemplo. O que havia era a chamada “folga de banco”: 1 dia no mês que era utilizada para resolver questões bancárias e, também, realizar formação, planejamento de aula, troca de experiências. Essa folga de banco era liberada – ou não – pelo(a) gestor, em uma época que não existia eleições para o cargo.

Ao longo dos anos, o plano de carreira sofreu três reestruturações, e hoje traz, além da jornada ampliada, tabela salarial com progressão vertical e horizontal, regramento de remanejamento e lotação, garantia de gozo das férias após imediatamente após a licença médica, incorporação de gratificações, entre outros.

 

CALENDÁRIO DE LUTAS



ASSEMBLEIAS REGIONAIS – 9h e 14h

25/02 | terça-feira
>> Santa Maria
Local: CEE 01

>> São Sebastião
Local: Caic Unesco

>> 11/03 | terça-feira
Gama
Local: Subsede do Sinpro

>> Recanto das Emas
Local: CEF 101

>> Brazlândia
Local: CEM 01

13/03 | quinta-feira
>> Taguatinga
Local: Cemab

>> Sobradinho
Local: CEM 01

>> Samambaia
Local: CEE 01

18/03 | terça-feira
>> Plano Piloto
Local: Sede do Sinpro (SIG)

>> Paranoá
Local: CEF 01

>> Núcleo Bandeirante
Local: CEM Urso Branco

20/03 (quinta-feira)
>> Ceilândia
Local: CEM 03

>> Guará
Local: CED 03 (Centrão)

>> Planaltina
Local: CED 01 (Centrão)

*Em algumas regionais também haverá assembleia no período noturno, às 19h. Neste caso, o(a) diretor(a) informará à unidade escolar.

 

ASSEMBLEIA GERAL COM PARALISAÇÃO
Dia 27 de março, 9h, no estacionamento da Funarte

 

CALENDÁRIO DE LUTAS AMPLIADO

FEVEREIRO

Dia 17 | segunda-feira
Reunião com Gestores, virtual às 17h

Dia 20 | quinta-feira
Reunião com delegados(as) sindicais, no Sinpro (SIG), às 19h

Dia 20 | quinta-feira
Comissão Geral: início do ano letivo e nomeações, na CLDF, às 15h

 

MARÇO

Dia 8 | sábado

Dia Internacional de Luta das Mulheres – Marcha/Bloco carnavalesco

Horário: concentração às 13h

Locais: Torre de TV, com marcha até a Rodoviária do Plano Piloto

Dia 12 | quarta-feira

Encontro Ampliado dos(as) aposentados(as)

Local: Sinpro (SIG), 14h

 

Dia 15 | sábado

X Corrida do Sinpro

Horário: concentração às 18h

Local: Praça do Buriti

 

Dia 18 | terça-feira

Convoca Já! | Mutirão nos gabinetes da CLDF; entrega de carta aos parlamentares sobre nomeações

Horário: 14h

Local: CLDF

 

Dia 24 | segunda-feira

Sessão solene aniversário do Sinpro

Local: CLDF

*Horário a ser confirmado

 

ABRIL

Dia 4 | sexta-feira

Convoca Já! | Ação Social e panfletagem

Local: Rodoviária do Plano Piloto

Horário: 16h

 

Dia 26 | sábado

1º Encontro Pós-Avançado de Formação Sindical, na Chácara do Professor, às 9h