Campanha “É pela vida” reforça uso de máscara e ventilação

Usar a máscara de qualidade, capaz de barrar o vírus da covid-19, manter os ambientes arejados e ventilados, preservar o distanciamento e não participar de atividades com aglomeração é a melhor maneira de evitar contágio por coronvírus e suas variantes e escapulir de uma possível contaminação e morte. Estamos entrando em uma nova onda da crise.

 

Por isso, a campanha permanente “É pela vida”, que o Sinpro-DF tem realizado, mantém a orientação do uso de máscara, do distanciamento social para evitar a contaminação e alerta para a possibilidade de estar havendo aumento de covid-19 no Distrito Federal sem as devidas notificações do governo.

 

Nesta terça-feira (7), há informações nas redes sociais de que o número de casos tem aumentado e que as Unidades de Terapia Inrtensiva (UTI) do Distrito Federal já enfrentam superlotação, com mais de 70 pessoas na fila (confira no final deste texto). O fato é que a pandemia não acabou, a nova variante ômicron já chegou no Brasil e o País continua mal administrado no combate à crise sanitária do novo coronavírus.

 

Há denúncias nas redes digitais de que voltamos ao escuro e, sem a pressão da CPI da Covid, que forçou o governo federal a vacinar a população e dar uma basta naquela avalanche de mortes desnecessárias por covid-19, a gestão pública voltou a agir de forma genocida. Nessa segunda-feira (6), por exemplo, segundo a imprensa liberal, o Ministério da Saúde gerou um novo apagão nos casos de covid-19 no País.  Realizou uma nova mudança no sistema de registro de casos positivos de infecção pelo Sars-CoV-2 e, com isso, o País apresenta mais um apagão de casos leves sintomáticos de Covid desde setembro.

 

O Ministério da Saúde passou a exigir, em agosto, a inclusão do número de lote e fabricante dos chamados testes de antígeno nos sistemas de saúde para a notificação dos casos na plataforma e-SUS Notifica. Com isso, a quantidade de resultados positivos e negativos desses testes sofreu uma queda abrupta, o que pode representar subnotificação de casos do coronavírus em todo o País.

 

Todo dia o governo genocida de Bolsonaro (PL) muda as regras de notificações, impondo falta de dados que irão afetar as próximas ações contra a variante ômicron e dificultar decisões sobre festas e outros tipos de aglomerações que resultam em explosão de contaminações e de mortes por covid. A ciência é clara: as variantes são cada vez mais fortes.

 

Cientistas como Átila Iamarino e Miguel Nicolelis têm postado em suas redes sociais que o governo federal, embora já estejamos em dezembro e com a variante ômicron circulando velozmente no País, ainda há tempo para uma ação governamental. “Temos um mês, talvez dois, para nos prepararmos para a ômicron. No mínimo deveríamos ter uma campanha massiva para todos os estados passarem de 70% de vacinados. Só temos a ganhar com isso. E vai poupar leito e oxigênio”, escreveu Iamarino.

 

O cientista lembra que, no início de 2020, as manchetes dos jornais liberais escondiam a necessidade de se tomar providências concretas contra a covid-19 e mostra, em seguida, o resultado das manipulações de informações e das fake news: mais de 600 mil mortos que poderiam estar vivos se tivesse havido política pública de saúde.

 

 

 

O médico e cientista Miguel Nicolelis, sempre preocupado com a ação genocida do governo federal e de alguns governos locais, como do Governo do Distrito Federal (GDF), também postou no seu Twitter a denúncia sobre os números da covid, hoje, no País.

“A tsunami desta vez vai ser silenciosa até bater no pescoço de todo o país. E aí vai ser tarde demais. Aliás, já pode ser tarde demais. Depois de quase 2 anos, o Brasil chutou o balde e está tentando “conviver” com a pandemia na marra: jogando pra debaixo do tapete os dados”, escreveu.

 

Considerado um dos mais importantes cientistas do mundo, Nicolelis também postou nas redes sociais que “sem testar COVID19 desaparece mesmo das estatísticas oficiais. Agora, pq ninguém fala da lotação das UTIs (adultos, pediátricas e neonatais) da capital do país. Brasília chegando a 80% de lotação de UTIs públicas e privadas e vc ñ le ou ouve uma única palavra na mídia brasileira”.

 

No Twitter do Contagem coronavírus – Brasil (Notícias 24 horas) @contagemcorona1, a informação mostra que, nesta terça (7), o DF já está com mais de 70 pacientes graves aguardando vagas em UTI. 

Em Rondônia, que estava sem registros de covid, a rede de hospitais voltou a registra um levante de casos.

 

“É pela vida”

Diante de tantas incertezas, sabotagens de informações, desvio de dinheiro público, subnotificações, falta de política pública de combate à covid-19 e mais de 600 mil mortes, o Sinpro-DF insiste em defender a vida e orienta a todos e todas a respeitarem os limites impostos pela crise sanitária e atuar para que isso acabe logo de fato. E só irá acabar quando todos os brasileiros e brasileiras e todos(as) os(as) habitantes do planeta estiverem vacinados(as).

 

Enquanto isso não acontece, é preciso usar a máscara, manter os ambientes arejados e ventilados, usar álcool 70% quando não puder lavar as mãos com água e sabão, manter o distanciamento e evitar aglomerações. Essa é a única saída até o momento.

 

Uma pesquisa recente do Instituto Max Planck, da Alemanha, mostrou que o uso de máscaras seguras, do tipo PFF2, equivalentes a outros padrões internacionais, como a N95, KN95 e máscaras P2, oferecem quase 100% de proteção contra a covid-19.

 

Segundo informações da Folha de S. Paulo, “se uma pessoa infectada pelo coronavírus Sars-CoV-2, causador da covid-19, tiver contato com uma saudável num espaço fechado –mesmo a uma distância pequena e após 20 minutos – o risco de contágio é de apenas 0,1%”.

 

“Se a pessoa estiver vacinada, o risco de contrair a doença é ainda menor, apontam os pesquisadores. No entanto, segundo os cientistas, a redução do risco depende de a máscara ser usada da maneira correta. Para ter a proteção ideal, o clipe de metal deve estar bem ajustado ao nariz, pressionando-o lateralmente”. O melhor caminho é o da ciência! Siga as instruções científicas: é pela vida!