Batalhão Escolar deve permanecer de forma integral nas escolas, afirma Sinpro

O governo local pretende implantar, até o final do ano, pelo menos três medidas para evitar novos episódios de violência dentro das escolas do DF. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), inclusive, já havia recomendado uma das ações: a mediação. As outras duas tratam da contratação de mais profissionais para a área e da reestruturação curricular de estudantes da rede pública do DF. As informações foram divulgadas pelo jornal Correio Braziliense na edição desta segunda-feira (13).
A promotora de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc), Márcia da Rocha, explica que a mediação será um mecanismo para criar segurança entre as pessoas. “É uma medida primária para evitar que as pessoas transformem um simples desentendimento em conflito, na reprodução da violência. E que, juntos, possam começar a trabalhar o entendimento do que o outro está dizendo”, explicou.
O Sinpro lembra que a mediação já figura nos conselhos de segurança de algumas escolas, em que também participam membros do Batalhão Escolar. Para o Sindicato, é preciso um intenso investimento na PM/Batalhão Escolar, que hoje possui apenas um terço do seu efetivo em relação há 10 anos.
Segundo o Sinpro, “precisamos que o Batalhão volte a ficar na escola de forma integral. Do contrário, as ações de mediação – que também são importantes – não surtirão efeito. Hoje, essas ações de mediacão existem nos conselhos de segurança das escolas, mas não surtem efeitos práticos”.