Bandidos aplicam novo golpe do precatório contra professores

Quadrilhas cibernéticas especializadas no golpe dos precatórios reinventam a fraude e abordam professores(as) e orientadores(as) educacionais. No novo golpe, apresentam nomes falsos de funcionários do Sinpro-DF e até comprovante falso para pagamento de precatório.

 

Nessa quinta-feira (3/3), mais uma pessoa da rede pública de ensino viveu uma dessas abordagens e avisou ao sindicato. Confira no final deste texto o modo de operação dessas quadrilhas virtuais especializadas em extorsão de dinheiro.

 

O sindicato alerta: não acredite em mensagens ou em telefonemas que pedem para depositar dinheiro. E reforça que a categoria não deve depositar nenhum centavo em dinheiro em nenhuma conta. Outra informação importante: não existe pagamento prévio de taxas para desbloqueio de precatório porque, simplesmente, não existe nem bloqueio de precatório nem taxas.

 

O Sinpro explica que, quando o(a) servidor(a) público(a) ganha na Justiça alguma causa relacionada a precatório, o valor ganho é creditado, automática e diretamente, na conta da pessoa que ganhou a causa sem intermediários e não existe pagamento de taxas para recebimento de valores judiciais.

 

As quadrilhas usam vários modelos de extorsão para achacar a categoria. Clique aqui para conhecer os tipos de golpes. Todavia, dentre os vários tipos de fraudes relacionadas aos precatórios, existe uma, como a que foi usada nessa quinta (30), em que apresentam um comprovante falso do Banco do Brasil e uma mensagem repleta de erros gramaticais dizendo que o motivo do contato é sobre o precatório que a pessoa tem a receber.

 

Mensagem falsa e comprovante bancário

 

No golpe da mensagem e comprovante falsos, a quadrilha se passa pelo Jurídico do Sinpro e diz, com um texto cheio de erros gramaticais e tipográficos, que o precatório foi liberado. Mostram valores e taxas, até mesmo um comprovante falso do Banco do Brasil para dar veracidade ao golpe, e diz ser necessário entrar em contato com o setor ou núcleo de pagamentos do Tribunal de Justiça para receber o tal valor do comprovante falso e apresenta o nome falso de uma das golpistas: Regina Maria de Meneses.

 

Esse nome (Regina Maria de Meneses) é falso e é um dos vários nomes que as quadrilhas usam para extorquir a categoria. O Sinpro ressalta ainda que não há ninguém na entidade e nem no Jurídico com o nome “Antônio Alves” e recomenda a categoria a ligar para o sindicato para confirmar qualquer tipo de mensagem que chegue nos celulares.

 

Em caso de golpe, o sindicato orienta a ligar para a polícia. E, caso receba telefonemas, a dica é não passar nenhum tipo de informação pessoal, não depositar dinheiro e avisar à polícia. A seguir, apresentamos o modelo de mensagem e a imagem do comprovante (guia de depósito judicial) falsos e com muitos erros que as quadrilhas enviam para aplicarem o golpe.

 

Confira, a seguir, um dos tipos de mensagem falsa enviada a vários(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais. A mensagem a seguir foi enviada nessa quinta (3) para algumas pessoas da categoria. Se você a receber, denuncie à política e siga a orientação que ela (a polícia) lhe der. Se achar importante divulgar para a categoria, conte ao Sinpro. E, principalmente, não deposite dinheiro.

 

 

Confira a mensagem fraudulenta que chega no celular:

O motivo desse contato é sobre o seu precátorio referente ao vale alimentação.
Está liberado!
É necessário o seu contato com o tribunal de justiça.
Falar com a doutora Regina Maria de Meneses do núcleo de pagamento
Telefones 2017-0758 / 3550-7364 / 996149415
Protocolo de liberação do seu pagamento 04546339/2022
Valor total Bruto do precátorio 78.914,50
– 6.394,00 de honorários advocatícios já descontados
Valor líquido á receber 72.520,50
Att: Dr. Antônio Alves
Setor jurídico Sinpro

Entre em contato com Dra Regina maria Pará finalizar sua movimentação ela está nó aguardo.