Ato pelo Dia Nacional de Luta reúne milhares de militantes em Brasília

13 03 2015 internaBrasília também aderiu ao Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, da Petrobras, da Democracia e da Reforma Política. Durante a tarde desta sexta-feira (13) trabalhadores, centrais sindicais, militantes, dirigentes sociais e integrantes da sociedade civil participaram das manifestações na Praça dos Aposentados, no Setor de Diversões Sul. Após uma assembleia, milhares de pessoas seguiram até a rodoviária do Plano Piloto, onde fizeram panfletagem e dialogaram com a população.

O movimento foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ocorreu em cidades de 23 estados e reivindicavam, entre outros pontos, direitos dos trabalhadores, reforma agrária e da reforma política. Segundo a diretora do Sinpro, Rosilene Corrêa, este movimento também é em defesa da educação. “Para o professor brasileiro, a defesa da Petrobrás é a defesa do Plano Nacional de Educação e por uma educação de qualidade. Atacar a Petrobrás é agredir a educação”, analisa Rosilene.

DEPOIMENTOS:

“O que reivindicamos é respeito à democracia, à Petrobrás e lutamos por um país cada vez melhor. O caminho para tudo isto é fortalecer a democracia. Não podemos retroceder”. Jeová Rodrigues, do PT.

“É uma manifestação importante em favor da democracia. A grande mídia tenta dar um golpe da democracia e isto é muito perigoso. O movimento reivindica, também, uma reforma política no país”. Julimar Roberto, da CUT.

“Estamos aqui em prol da luta pela democracia, da Petrobrás e um grito contra o impeachment. O movimento mostra que o povo vai para as ruas lutar pelo que é seu”. Andreia Xavier, bióloga.

“Todo este movimento representa a luta pela democracia brasileira e pelo Brasil. Estão querendo tomar o Brasil à força e não permitiremos isto”. Silvio Espíndola, advogado.

“O que estão tentando fazer é uma afronta, um tiro na democracia. Esta manifestação é para mostrar que o povo brasileiro é contra o golpe”. Glória Pelicano, bancária.

“O movimento é um dizer não a todos os modelos autoritários. Precisamos fortalecer o processo democrático conquistado com muita luta pelo povo brasileiro”. Fernando Ferreira, diretor do Sinpro.

“A democracia brasileira é muito cara. Passamos por duas décadas de ditadura e os golpistas estão aí querendo um retrocesso na história. Precisamos lutar pelo que é nosso e este movimento que acontece em todo o país representa isto”. Francisco Celso, professor.