Assembleia geral lotada marca uma semana de greve do magistério

A greve do magistério público do DF completou uma semana e continua crescendo! Em assembleia geral lotada na manhã desta quinta-feira, 11 de maio, a categoria se mostrou, mais uma vez, convicta da legitimidade das suas reivindicações e disposta à luta.

A adesão à paralisação é grande e a população tem manifestado sua solidariedade nas comunidades escolares e nas nossas ações de rua. O Sinpro tem recebido diversas declarações de apoio através de entidades sindicais e de movimentos sociais, do movimento estudantil, e de parlamentares da Câmara Legislativa e do Congresso Nacional.

Foi essa mobilização expressiva que propiciou a retomada da mesa de negociações com o GDF. O governo havia afirmado que não dialogaria com a categoria em greve, mas, diante da força do movimento, teve que recuar.

A comissão de negociação do Comando de Greve apresentou o informe da reunião que teve com os secretários da Casa Civil (Gustavo Rocha), do Planejamento (Ney Ferraz) e da Educação (Hélvia Paranaguá) na manhã de quarta-feira (10). Na ocasião, os e as representantes da categoria apresentaram a pauta de reivindicações do movimento.

A pauta está na mesa

“Reafirmamos a luta pelo fortalecimento do vencimento básico, por isso a incorporação das gratificações, como a Gase e a Gaped, que impactará profissionais efetivos e temporários; aposentados e da ativa”, informou a diretora do Sinpro Luciana Custódio, integrante da comissão de negociação. Também defendemos a diminuição dos padrões para progressão na carreira; a valorização da tabela de especialização, mestrado e doutorado; a melhoria das condições para professores em contrato temporário, e a necessidade da nomeação de todos os aprovados do último concurso, até zerar o cadastro reserva. E também a realização de um novo concurso público ainda este ano, para suprir as demandas da rede”, completou ela.

“Multa e decisão de Justiça não termina nossa greve, o que termina nossa greve é a apresentação de uma proposta satisfatória pelo governo”, afirmou Cleber Soares, diretor do Sinpro e também integrante da comissão de negociação. “O governo sinalizou com um processo de negociação que até então não existia, e isso só está sendo possível por causa de cada um e cada uma que está aqui, dos piquetes, da nossa mobilização”, ele afirmou.

Ao final da assembleia, professores(as) e orientadores(as) educacionais definiram pela continuidade da greve e aprovaram um calendário de mobilização (confira abaixo). O mais importante agora é fortalecer a mobilização e a nossa unidade, para construir as vitórias que estamos buscando!

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