Após seis meses de campanha do Sinpro-DF, imunização contra a Covid-19 ainda é lenta

No início do ano, o Sinpro-DF lançou a campanha Educação exige vacina para todos, idealizada com o objetivo de cobrar do Governo do Distrito Federal (GDF) responsabilidade e respeito com a vida da população, gravemente ameaçada pela Covid-19. Desde então, a campanha vem sendo divulgada em outdoors em todo o Distrito Federal, em caminhões que circulam pelas cidades e em meios de comunicação, mas passados seis meses, a imunização continua lenta.

A campanha, que será permanente até que todos(as) estejam vacinados(as), defende que toda a população receba as doses do imunizante; uma quantidade maior de vacinas; e que a educação seja imunizada. Com a eminência do retorno presencial das aulas na rede pública, o GDF precisa potencializar a campanha de vacinação, atuando de forma mais efetiva na imunização de todos(as), já que o retorno presencial está diretamente condicionado à categoria estar totalmente vacinada.

Se olharmos o mapa de imunização no Brasil, o Distrito Federal está em uma posição inferior a outros estados brasileiros, exemplo de São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Estes três estados, por exemplo, já estão com a faixa etária de vacinação bem abaixo da capital federal. Isto mostra que apesar da política desastrosa do governo federal, que não investiu na compra de imunizantes no momento certo e vem tratando a pandemia com total desdém, alguns governos têm investido na imunização de sua população, fato que o governo do DF também deveria fazer.

É importante ressalta que apesar de alguns estados estarem à frente de outros no plano de vacinação, a realidade do Brasil é extremamente distante de diversos países, que já vacinaram mais de 60% de sua população. Hoje, nós não chegamos sequer aos 15% de imunização.

O Sinpro-DF segue atento à convocação dos(as) trabalhadores(as) em educação para a imunização contra a Covid-19, até que todas e todos sejam vacinados. Todas as vidas devem ter o mesmo valor e o mesmo cuidado, pois viver é um direito e nada pode mudar isso.

 

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