Alunos do CEMI do Gama fazem bonito e projeto ambiental será apresentado fora do país

Uma atividade pedagógica realizada por alunos(as) do terceiro ano do Ensino Médio do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama ganhou repercussão nacional e até mesmo internacional. Após participarem da Feira Científica do Instituto MOCAM (Movimento Científico da Amazônia), que tem como objetivo incentivar a ciência e apresentar a produção científica de alunos da Educação Básica e Superior, Augusto Santos, Sthefany Oliveira, Eduardo Freitas, Wallyson Matheus, Pedro Henrique Urbieta, Bruno Lima, Giovanna Sousa, Mayara Rodrigues e Marcelo Felipe ganharam o direito de levar suas ideias à Colômbia e Londres no ano de 2023.

Eliani Conceição da Silva Ferreira, professora de tecnologia e orientadora do grupo, explica que os(as) alunos(as) apresentaram três projetos de sustentabilidade e meio ambiente: um ventilador de bambu, uma inteligência artificial para o reflorestamento e um relatório de conscientização do meio ambiente na pandemia da Covid-19. “Vivemos em um mundo com ar muito poluente e a gente tem que começar a respirar novos ares. Então acho que o jovem tem que começar a pensar da forma mais natural possível, pensar em novas ideias para novos artigos”.

 

Os projetos

Sthefany Luanny, Pedro Henrique e Bruno pautaram seu projeto pensando em segurança, saúde e meio ambiente com foco no reflorestamento. O intuito é desenvolver, através da inteligência artificial, um projeto que ajude a identificar a intensidade do solo, quais as propriedades dele e as melhores plantas que se pode plantar naquele ambiente. Já Giovanna, Mayra e Marcelo fizeram uma pesquisa para verificar os pontos positivos e negativos que vieram à tona no período da pandemia da Covid-19. O propósito deste projeto foi trazer a consciência, através de um artigo com base em estatísticas do IBGE, de que podem ter pontos positivos em relação ao meio ambiente, mesmo durante uma pandemia.

Outro projeto de destaque foi o do ventilador de bambu, desenvolvido por Eduardo, Wallyson e Augusto. Um dos objetivos do projeto é a troca do plástico, que demora mais de 400 anos para se decompor, pelo bambo, que demora pouco mais de um mês quando descartado. “Essas sementinhas que eu plantei realmente brotaram. Esses meninos são o que eu plantei e eles deixarão um legado para futuro do Brasil e do mundo quando nós já estivermos velhos. E é muito bom imaginar que eu tenho uma missão pra fazer a diferença quando as pessoas não conseguem mais perceber o valor que tem a natureza”, comemora a professora Eliani.

Confira matéria sobre o projeto em telejornal:

 

MATÉRIA EM LIBRAS