Alunos da Escola Parque 210/211 Sul mostram protagonismo político e estético na Expoarte 2022

A busca pelo protagonismo político e estético foi o grande mote da Expoarte 2022. Nesta perspectiva, estudantes da Escola Parque 210/211 Sul apresentaram pinturas, desenhos e esculturas na perspectiva decolonial em que as crianças, por meio da arte, podem falar sobre a temática de forma plural. Durante o projeto os(as) alunos(as) trabalharam obras de Athos Bulcão, Antônio Poteiro, Frida Kahlo, Tim Burton, além de obras inspiradas pela observação da natureza, como flores, pássaros, borboletas, tamanduás-bandeira, buraco do tatu.

A ideia é resgatar brincadeiras do Cerrado feitas com frutos e com o barro, que modelados pelas mãos das crianças, apresentam sua visão sobre a cidade de Brasília e a nossa identidade com bioma Cerrado. Por meio das formas, cores e texturas de sua fauna e flora, os alunos aprenderam sobre a importância da conservação desse Bioma tão ameaçado.

A supervisora pedagógica Mariana Göpfert chama a atenção que é preciso conhecer para preservar. “As crianças pintaram a Calliandra e outras flores do cerrado, ipês, passarinhos, o planeta Terra, aprenderam, também, que o Cerrado é o berço das águas. A criança no universo infantil explora os sentidos em tudo que faz. Através da realização de atividades artísticas, ela promove sentimento, auto estima, capacidade de representar o simbólico. A arte pode ir além de uma atividade prática e precisa ser compreendida como um papel importante no processo do desenvolvimento dos sentimentos e das emoções. Nessa perspectiva os trabalhos e atividades desenvolvidos na disciplina de Artes Visuais ao longo do ano exploram os sentidos para que as crianças possam se tornar pessoas conscientes de si e da cultura, além de progredir em várias áreas do conhecimento”, ressalta.

A mostra, que reforça a importância, o fortalecimento, a conscientização, o pertencimento, o carinho e o cuidado com o meio ambiente, pode ser conferida até o dia 15 de outubro na galeria de arte da escola.

 

* Os textos foram escritos por Maria Geizimar Arres dos Santos e Sterfania Fernandes da Cunha.