Livro de ficção sobre relacionamento tóxico será lançado na BDB dia 27/8

Em evento gratuito e aberto ao público, a escritora Tati Calais lança no dia 27 de agosto, às 19h, seu mais novo romance, Não, Não Mais, na Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles (BDB), localizada na 506/507 da W3 Sul.

Com enredo impactante e profundamente humano, Não, Não Mais é uma obra de ficção que aborda, com sensibilidade e contundência, temas como violência doméstica, abuso de vulnerável e as complexas amarras de relações abusivas. A protagonista, Isadora, é uma mulher sonhadora que deixa o sertão alagoano em busca de uma vida melhor na capital federal. Em Brasília, envolve-se com Jorge, um homem rico e influente, cujo charme inicial esconde um comportamento controlador e violento.

Ao descobrir que se casou com um abusador, Isadora já se encontra fragilizada e sem forças para reagir. A história ganha novos contornos com a entrada da advogada Isabela, figura central para o desfecho da trama, que representa a coragem, a empatia e a luta pela liberdade feminina.

Ambientado em Brasília, o romance costura a narrativa pessoal de Isadora à paisagem da cidade – marcada por suas avenidas largas, pela beleza dos ipês e pela presença imponente do poder político. A capital é cenário e símbolo de uma sociedade que, muitas vezes, silencia as dores femininas.

A obra de Tati Calais não entrega ao leitor soluções fáceis. Pelo contrário, convida à reflexão profunda sobre a violência estrutural que atinge mulheres em diferentes contextos. Nas palavras da orelha do livro, Não, Não Mais carrega uma esperança vívida, que ecoa na força do grito contido no título e nas últimas cenas de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto – “a beleza de um sim numa sala negativa”.

Durante o evento de lançamento, o público poderá adquirir o livro e participar de sessão de autógrafos com Tati Calais. Segundo a autora, em um tempo em que o debate sobre a proteção às mulheres e os direitos humanos são mais urgentes do que nunca, o lançamento de Não, Não Mais propõe uma escuta ativa e necessária. “Afinal, a Biblioteca Demonstrativa, reconhecida por sua atuação plural e acolhedora, se torna palco ideal para esse diálogo literário e social”, destaca.