Veja como golpistas agem e aprenda a identificar fraudes
O Sinpro recebe, quase que diariamente, denúncias de golpes financeiros virtuais contra professores(as) e orientadores(as) educacionais. As tentativas dos criminosos são bem articuladas e variadas: passam informações que simulam atendimento verdadeiro, com a utilização de dados reais, e utilizam vários meios para requintar a fraude, como documentação com logomarcas falsificadas de tribunais, mensagens de WhatsaApp, chamadas telefônicas e até “visita” presencial à casa das pessoas.
Entre as medidas de proteção contra os golpes, destaca-se:
1 – Verificação da identidade: Golpistas costumam se passar por advogados(as) ou diretores(as) do Sinpro. Em caso de dúvida, encerre a ligação e entre em contato, diretamente, com a assessoria jurídica ou com o(a) diretor(a) do Sinpro e confira se são reais. Para saber o número de diretores(as), clique no link a seguir: https://www.sinprodf.org.br/diretoria/
2 – Português correto: Em mensagens golpistas, é comum encontrar erros gramaticais grosseiros. No entanto, é possível aparecer textos muito bem escritos e sem erros. É preciso confirmar com o Sinpro a veracidade do contato.
3 – Pressa na transação: Golpistas costumam falar que, para receber o suposto benefício, é preciso fazer com urgência algum tipo de depósito ou transação financeira, sobretudo envio de PIX. Antes de transferir qualquer valor, certifique-se da autenticidade da solicitação.
4 – Dados pessoais: Golpistas costumam conferir dados pessoais. Não confirme seus dados, tais como nome, CPF, conta bancária, endereço, RG, nomes de pais e mães, etc.
5 – Bloqueie: Qualquer número suspeito deve ter a ligação encerrada e ser bloqueado.
6 – E, o mais importante: O Sinpro não pede dinheiro. Não há necessidade de pagar qualquer valor adiantado para recebimento de ações judiciais, precatórios e outros benefícios judicializados.
Em caso de dúvida, ligue para a assessoria jurídica do Sinpro ou entre em contato pelo WhatsApp pelos seguintes números:
Resende Mori Hutchison Advocacia: (61) 3031-4400
Sinpro: (61) 99278-5709
Tipos de golpe
Vídeochamada
Em um dos mais recentes golpes, os(as) criminosos(as) se passam por funcionários(as) do escritório Resende Mori Hutchison Advocacia, que atende ao Sinpro e informam que o motivo do contato é a “liberação de pagamento de ação coletiva movida pelo Sinpro”. Abordam as vítimas por vídeochamada de WhatsApp. Durante a chamada, além de obter a imagem da pessoa, capturam senhas, códigos de autenticação e até manipulam aplicativos abertos no celular da vítima.
Criminosos(as) se passam por advogados(as) do escritório que presta serviços ao Sinpro, alegando correções no piso salarial ou liberações de precatórios e exigem depósitos para liberar valores. Também são comuns mensagens falsas com nomes reais de advogados(as) que atuam na entidade e uso de logomarcas e fotos do sindicato, sempre com a alegação de que o Sinpro está fechado — o que é mentira, pois o atendimento no sindicato é presencial. Além dessas características, usam telefones falsos e linguagem jurídica para dar credibilidade à fraude.
Em outros casos, enviam mensagens afirmando liberação de processos, ações sobre vale-alimentação ou julgamentos de acordos, sempre com pedidos de contato urgente ou pagamento de taxas. Também usam nomes como o do advogado Lucas Mori para solicitar valores indevidos ou inventam figuras como supostas secretárias jurídicas. Todas essas abordagens são fraudulentas — o Sinpro reforça que nunca cobra qualquer valor.
Telefone e mensagens de texto (SMS)
Outra modalidade comum de golpe envolve ligações e mensagens telefônicas. Criminosos(as) ligam para a vítima usando números clonados de instituições bancárias, como o BRB, alegando PIX feitos por engano ou informando supostas liberações de precatórios. Em alguns casos, orientam a vítima a baixar atualizações de aplicativos bancários para roubar dados. Nestes casos, também ligam fingindo serem advogados(as) do sindicato ou do tribunal, confirmando dados reais da vítima antes de aplicar o golpe.
Além disso, há tentativas de golpe com ofícios e cartas enviados com timbres falsificados do TJDFT ou logomarcas de escritórios de advocacia, muitas vezes com textos bem elaborados e registros falsos da OAB. Em todos os casos, os golpistas tentam induzir a vítima a fornecer dados bancários ou fazer transferências, especialmente via PIX — que não pode ser estornado. O Sinpro nunca solicita informações ou depósitos por telefone.
Visitas presenciais
Um dos golpes mais ousados identificados recentemente envolvem visitas presenciais. Falsários(as) vão diretamente à casa de professores(as) e orientadores(as) educacionais dizendo serem representantes do Sinpro. Durante a abordagem, entregam documentos falsos e tentam convencer a vítima a realizar pagamentos imediatos. O sindicato alerta que nenhum(a) advogado(a) do Sinpro está autorizado(a) a fazer cobranças ou visitas para esse tipo de solicitação.