9 de abril – Dia Nacional da Biblioteca

Os livros guardam riquezas imensuráveis e conhecimentos capazes de transformar o mundo, e as bibliotecas ocupam uma importância gigantesca em todo este processo, uma vez que “preservam” todas estas riquezas. Um Decreto brasileiro datado de 9 de abril de 1980 instituiu, no país, a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, bem como o Dia do Bibliotecário. Por este motivo, o dia 9 de abril é lembrado como o Dia Nacional da Biblioteca.

Como dizia o teórico Jacques Bossuet, “é na biblioteca que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras”. Além de destacar a data como um incentivo à leitura como ferramenta base para a educação e formação dos indivíduos, a biblioteca é um lugar que merece ser sentido, vivenciado, ocupado e compartilhado por todos(as). A comemoração desta data é essencial para relembrarmos a importância da leitura para as gerações presentes e futuras.

A leitura estimula o raciocínio, ativa o cérebro, aumenta a imaginação, melhora o vocabulário, desenvolve o pensamento crítico, combate o estresse, dá um gás motivacional, amplia criatividade, estimula a capacidade de concentração e o leitor ainda transforma a sua escrita. Soma-se a tantos predicados o fato do indivíduo, à partir da leitura, ficar imune à onda de Fake News, movimento permissivo e capaz de provocar problemas imensuráveis na sociedade moderna.

Para o Sinpro, a leitura é um dos grandes passos para a busca de uma sociedade mais justa. A diretora do sindicato, Solange Buosi, ressalta que esses espaços devem ser ampliados e acessíveis, com o objetivo de fortalecer a leitura nas escolas. “Quando penso na importância das bibliotecas, acabo pensando na questão associada a este momento que estamos vivendo hoje, em que estes espaços, a princípio, podem desparecer, a se transformar em espaços sem atrativos por conta até mesmo da tecnologia, assim como do empobrecimento cultural. Por isto é extremamente importante tratar deste assunto, lembrar desta data e dos profissionais que fazem toda organização deste acervo. Tudo isto segue no caminho da cidadania, de indivíduos capazes de refletir sobre o mundo em que vivem, de saírem de um ambiente muitas vezes de angústia e aflições”, finaliza.

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