Senadores saem do Brasil para tentar desestabilizar democracia venezuelana
Uma comitiva de senadores brasileiros foi à Venezuela intervir no processo político-eleitoral do país vizinho. A ingerência dos senadores ligados ao DEM, PSDB, PMDB, PPS e PSD custou caro para a democracia brasileira, uma vez que o objetivo era intervir em questões internas sem respaldo político, podendo até mesmo criar problemas à imagem do Brasil no mundo.
Com a desculpa de prestar solidariedade aos políticos de oposição presos pelo governo do presidente Nicolás Maduro, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), José Agripino (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), José Medeiros (PPS-MT) e Sérgio Petecão (PSD-AC) foram recebidos pelo embaixador do Brasil naquele país, Ruy Pereira.
Jornais brasileiros informaram, no fim da tarde desta quinta-feira (18) “que o comboio de senadores teria sido cercado por grupo pró-Maduro e impedido de adentrar na capital, Caracas”. A imprensa brasileira conta que “a comitiva de senadores de oposição do Brasil é cercada por manifestantes em Caracas a caminho do presídio onde devem tentar visitar Leopoldo López, preso por atuar como líder oposicionista ao governo venezuelano Nicolás Maduro”.
Informou também que “manifestantes aproveitaram o trânsito engarrafado para cercar o ônibus em que estavam os senadores com gritos de guerra “Chávez não morreu se multiplicou” e “Fora, fora”. O senador Aécio Neves também relatou o episódio. “Estamos em Caracas, sitiados em uma via pública. Nossa Van foi atacada por manifestantes”, afirmou em seu perfil no twitter. “Estamos aqui para defender a democracia e até agora o governo venezuelano tem demonstrado pouco apreço por ela”, completou.
Os parlamentares brasileiros não perceberam que, diferentemente do que ocorre no Brasil, as eleições democráticas na Venezuela ocorreram sob os olhares de perto de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ao contrário do Brasil, onde políticos derrotados nas eleições de 2014 não se conformam com a derrota e tentam impedir a presidenta eleita de governar, na Venezuela a população e os políticos respeitam o processo eleitoral democrático.
Assim como a presidenta Dilma Rousseff, Nicolás Maduro ganhou as eleições com uma margem pequena de diferença, contudo, no Brasil, os derrotados não se conformam e, aqui, buscam, a todo momento, desestabilizar o governo brasileiro com vários tipos de ações, como, por exemplo, a veiculação de notícias que visam a apavorar e a incitar o ódio contra a presidenta eleita. Os senadores saíram do Brasil para reforçar a desestabilização da democracia de outro país que eles vivem criticando por ser também, há alguns anos, um governo de esquerda.
Confira o noticiário:
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